quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

2010/02-01

Neste portfólio pude manifestar minhas opiniões, minhas percepções e meus aprendizados.
Sendo um diário, que por vezes deixei de lado, não por não ter o que escrever, mas por falta de tempo e disponibilidade.
Interagi com tutores o que foi muito intrigante, conflituante, desacomodador, pois sempre tinham um novo questionamento para fazer.
Relendo as páginas percebi que os questionamentos serviram para mim consolidar conclusões as quais havia cheguei.
Contei com o portfólio para relembrar, aprender e refletir situações de apendizados as quais vivi durante o curso.
O portfólio serviu como vínculo de aprendizado, um momento de reflexão, de registro para meus aprendizados. Um local destinado a registrar o que ia me dando conta ao longo do curso.
Relendo postagens encontro as expressões "me dei conta de...", "pensei sobre...", "refletindo sobre..."; ou seja, este serviu como momento de registro. Um bloco de notas, que sempre auxiliou-me e continua auxiliando meus aprendizados.
Esse era um lembrete de que estamos estudando e produzindo conhecimento, um conhecimento que está ligado a nossa prática e não apenas aos conhecimentos transmitidos pelos professores na Universidade.
Relendo meu Blog desde o início, desde o anterior vejo o crescimento que obtive.
Na forma de escrever, de desenvolver o pensamento.
Muitas das idéias e convicções continuam as mesmas. Algumas melhorei, outras ultrapassei, mas estão praticamente as mesmas, mas existe uma consciência de atingir quem lê minhas postagens que eu não tinha.
Certamente este blog tem por finalidade proliferar conhecimentos.
Conhecimentos estes que como professora vou adquirindo ao longo de minha experiência, e que por vezes não oportunizo o registro.
Gostaria aqui, publicamente fazer um agradecimento especial a UFRGS, aos seus professores e tutores, que possibilitou-me este curso, através do qual pude crescer como profissional e sobretudo como pessoa, pois oportunizou-me aperfeiçoar minhas capacidades, afirmar minhas crenças e valores, onde reafirmei a idéia que a educação é a base para uma sociedade mais humana, mais justa e competente.

2010/01-02

http://peadportifolio164222.blogspot.com/2010/06/o-que-queremos.html


Esta turma que é super agitada, dinâmica, participativos, críticos, falantes, são a minha turma.
Leio as postagens do início do ano e vejo que superei todas as adversidades e me apaixonei pelos meus alunos.
Gostaria imensamente de que o ano não estivesse chegando ao fim, porque fui acolhida nesta turma de uma forma incrível. Sou parte dela e eles são parte de mim. Esses alunos foram muito importantes para eu poder amadurecer idéias que tinha sobre essa forma distinta de dar aula, que é utilizando uma metodologia voldada para o afeto, que tem como principio resgate afetivo e com ele aperfeiçoar a formação cognitiva; Ou seja movido pelo afeto eu auxilio a formar meus alunos. Planejando de forma a esclarecer suas dúvidas, atentando para as aceitações ou não das atividades, realizando atividades que os alunos gostam: debates, conversas, teatros, brincadeiras, jogos, observações, desenhos, entre outras práticas.
Nessa turma pude me manifestar, sou ouvida e ouço, interajo como doscente e discente, dependendo da ocasião, e nesse respeito que construímos nossa convivência.
Tenho certeza que meus alunos levarão consigo ensinamentos que os auxiliarão durante toda a vida. Que minhas demonstrações de respeito e credibilidade em relação a eles, será um diferencial que carregarão para sua vida.
Porque o afeto ele transpassa barreiras, ele cria vínculos, ele conquista espaço e ele enche os corações.
Se eu sinto-me bem na sala de aula com meus alunos, como eles não o sentirão assim?

"http://peadportifolio164222.blogspot.com/2010/03/nesse-momento-sinto-que-acentuaram-se.html"

2010/01-01

http://peadportifolio164222.blogspot.com/2010/04/arte-de-interpretar.html
http://peadportifolio164222.blogspot.com/2010/12/200902-01.html

Continuo fazendo inter relações; Lendo a primeira postagem que linquei aqui, lembrei-me da atividade de interpretanção de uma poesia sobre sinais de pontução, e que os alunos interpretando-a de forma teatral conseguiram compreender a utilidade de cada sinal de pontuação.
Relacionando com o meu texto( piada) sobre a velhinha da lambreta, pensei que posso fazer o mesmo. Ou seja solicitar aos alunos que interpretem esse texto.
Em meu magistério tive ima professora de Didática de Educação Artística que afirmou que a melhor forma de interpretar um texto é vivenciando-o. Haetinger,2005, p.59, afirma que: "Ao destacarmos a expressão dramática na educação, proporcionamos meios para a criança vivenciar diferentes papéis e ampliar sua imaginação e criatividade de modo prazerozo e alegre."
Desta forma, oportunizamos cituações onde a criaça pode manifestar-se interpetando um personagem,ao mesmo tempo em que vivencia aquele drama, em que intera-se desse texto e vivenciando-o tem condições melhores de expressar-se sobre ele.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: HAETINGER,Max G., O Universo Criativo da Criança, Brasil Instituto Criar, 2005.

2009/02-02

"http://peadportifolio164222.blogspot.com/2009/11/achei-muito-interessante-vizita-que.html"
"http://peadportifolio164222.blogspot.com/2009/11/em-relacao-valorizar-apalavra-proferida.html"
Hoje, aconteceu um fato que me sensibilizou profundamente: possuo um aluno que é agitado, possui dificuldade de se concentrar, quase não realiza as tarefas, e é extremamente inteligente. Aprende ouvindo, é maduro e tem o pinião formada a respeito de várias questões, como por exemplo a pena de morte, o uso de drogas, o consumo, entre outras coisas.
Chamei este aluno para uma conversa particular, como de costume, pois procuro solicitar aos alunos que conversemos na porta da sala (do lado de fora), para haver certa privacidade. É intimidador, mas ao mesmo tempo respeita o aluno. Conversando com ele, eu solicitei que tentasse concentrar-se afinal de contas são apenas mais duas semanas de aula, e que eu não gostaria de alterar-me com ele nesse momento, pelo pouco tempo que ainda temos para conviver, que esse tempo fosse agradável para todos nós.
Aproveitei e elogiei o aluno, reafirmando que admiro ele e sua inteligência, sua competência, e que como tal ele deveria agir; realizando as atividades, participando das aulas e evitando assuntos que distraíssem seus colegas, afinal nem todos aprendem como ele.
Perguntei a ele se ele estava incomodado com algo, e ele a princípio negou, mas depois falou que estava chateado, quando perguntei com o que ele pediu prá esquecer.
Não insisti nisso naquele momento, mas pretendo descobrir o que o chateia.
Quando voltamos prá sala, ele voltou, sentou fez parte das atividades e sorrindo me disse: " O "sora", obrigado por me chamar de inteligente!"
Fiquei muito comovida e naquela hora reafirmei meu discurso de ter fé no homem, de ser humilde para ouvi-lo e enchergá-lo como indivíduo capaz, distinto e competente.

2009/02-01

"http://peadportifolio164222.blogspot.com/2009/11/em-uma-atividade-de-linguagem-e.html"

Nesta postagem fiz a afirmação de escolarizamos os textos e os tornamos complexos;
Semana passada fiz um trabalho de interpretação textual com os alunos onde utilizei uma piada de uma velhinha que contrabandiava lambretas.
O que aconteceu foi que grande parte dos alunos não entendeu a piada, ou seja, não entendeu o texto, e são alunos do 5º ano que lêem fluentemente.
Essa é uma demostração de que a escolarização de textos nem sempre dá certo. Minha idéia era de divertir os alunos, e trazer um texto que fosse popular (piada) para interpretar, tornando o trabalho mais prazeroso.
Essa situação nos traz uma amostra de que questões quotidianas, não são necessariamente simples dentro da escola. Que novamente vou afirmar que cada indivíduo compreendeu o texto conforme seus saberes anteriores.
Não debatemos o texto anteriormente, não conversamos sobre seus significados, porque era um trabalho de avaliação individual.
Ler e interpretar o que leu é quem sabe uma das questões mais complexas do ensino.
Porque para interpretar é necessário entender, compreender o que leu, para assim poder pronunciar-se sobre a leitura.

2009/01-03

"http://peadportifolio164222.blogspot.com/2009/06/kant-afirma-que-em-sobre-pedagogia-ed.html"

Diante dessa fala, me deparo com a dialética que é educar. Somos podadores e motivadores, ensinamos e desacomodamos saberes pré-estabelecidos, em função da exigência de um ser humano educado.
Como transformar a educação classista em uma educação para todos, não sendo esse todos um ponto de partida para o igual é uma questão profunda.
Igualar como, se somos todos distintos, somos todos únicos, mas então como educar para todos sem massificar?
Despertar interesses, organizar os conteúdos de forma atrativa, desafiadora, trabalhar com a realidade do aluno, com vocabulário dos alunos, são algumas maneiras de aperfeiçoar as aulas. Mas não garantem bons resultados.
Como grande parte dos alunos que são tidos como "problemas" na escola, quando quastionados não sabem o que estão fazendo nessa escola, porque a frequentam e o que querem aprender, ou seja, não é um querer do aluno. Ele está lá porque o mandam para lá e nesse espaço ele tem vivências sociais, relações interpessoais, um lugar seguro para ficar por um turno, mas pouca ou nenhuma ambição quanto a mudança de vida prometida pela educação.
Se escolarização não é sinônimo de sucesso e sucesso não é sinônimo de felicidade, nem para os mais graduados, o sucesso e melhora de vida, bem como garantia de um bom emprego, já não servem de propaganda para a educação.
Na verdade, a educação integral, para ser dessa forma está na sala de aula, na escola e além dos seus portões, porque exige que o aluno esteja verdadeiramente interessado, envolvido em sua educação.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

2009/01-02

"http://peadportifolio164222.blogspot.com/2009/06/montamos-este-mosaico-em-aula-para-uma.html"

Relendo esta atividade deparei-me com uma fala que apliquei ainda hoje após meus alunos assistirem o filme: "Como Treinar seu Dragão".
"http://www.howtotrainyourdragonintl.com/intl/br/mainsite/"

Após os alunos assistirem o filme, ressaltei a eles da importância individual, de como todos nós somos importantes, indiferente a aparência, estrutura física, habilidades, conhecimentos.
Comentei que todos passamos por provações, e que estas devem servir para aprendermos a nos conhecer melhor, que podemos sempre aprender em situações adversas.
Falei também que devemos acreditar em nossas capacidades e mesmo sendo diferentes uns dos outros todos temos competências e exelências de alguma maneira. E que o diferente acrescenta, aumenta, colori, oferece oportunidades diferentes de aprendizagem.
Dessa maneira, as atividades realizadas com meus alunos foram distintas, mas os valores que ressaltei foram os mesmos.

2009/01-01

http://peadportifolio164222.blogspot.com/2009/06/mesmo-conhecendo-dura-realidade-de.html

O que escrevi nesta postagem, está diretamente relacionado com o que escrevi no meu TCC sobre afeto e limites, onde ressaltei a seguinte afirmação: "O autoritarismo é a ruptura em favor da autoridade contra a liberdade e a licenciosidade, a ruptura em favor da liberdade contra a autoridade..." (FREIRE, 2000, p. 99).
Aplicar a autoridade em sala de aula é impor limite, o limite que existe pelo fato de o professor por sua posição, postura ser uma autoridade em sala de aula. Utilizar a autoridade que tem para interferir quando necessário e relembrar os alunos dos limites que possuem em relação ao outro e a si mesmos.
No exercício da autoridade é possível aos alunos compreender seus limites. A licenciosidade é agressiva porque permite aos alunos o poder tudo sem limites e sem medidas, o que prejudica demasiadamente seu rendimento, sua formação como indivíduo.
Em turmas em que o limite é exercitado, podemos perceber que são mais tranquilas, atentas, comprometidas e responsáveis que aquelas em que tudo é permitido.
Nesta postagem mencionei também de dar valor ao positivo, e que estando os alunos em formação moral, sua autoestima fica elevada quando é visto de forma positiva, e não apenas evidenciado suas falhas.
A caminhada com uma turma, as conquistas realizadas, as aprendizagens cognitivas e emocionais, são um constante ir e vir, muitas vezes é necessário retomar, começar de novo, explicar de novo, mudar o posicionamento, aprender, conhecer, reconhecer. Vai se adiante, mas retorna-se, não sendo algo conclusivo, pois o ser humano não é um ser concluído, está em constante renovação, aprendizado, construção de si, de suas percepções do outro e do mundo, e das relações que mantém com os mesmos.
Conforme afirmei em outras postagens, o ser humano está em constante transformação, então devemos descartar os rótulos, porque a cada nova convivência existe uma diferente interrelação, um diferente momento, e nada, se tratando dos seres humanos é definitivo.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

2008/02-04

http://peadportifolio164222.blogspot.com/2008/12/o-trabalho-docente-as-idias-do-autor-vm.html

Nessa postagem trago uma reflexão possibilitada pelo livro: Saberes Docentes & Formação Profissional, de Maurice Tardif; Ed. Vozes, Petrópolis, 2003.
neste livro o autor trouxe refelexões positivas que auxiliaram-me a acreditar e conceber meu TCC.
Fazendo referência ao trabalho de sala de aula como sendo um trabalho completamente diferenciado dos outros existentes, onde lidamos com pessoas distintas, com classes heterogêneas, e a idéia central da educação é unificar os aprendizados.
É comprovado que cada indivíduo constrói seus conhecimentos baseado nas informações adquiridas em vivências anteriores, então, sendo as vivências distintas, o que aprenderão é sonsequentemente distinto.Portanto não há conhecimento igual, porque cada cérebro opera diferentemente em cada nova informação.
Sendo meu TCC sobre a afetividade, e seus laços em sala de aula, afirmo que tendo uma Pedagogia que possibilita o manifesto do afeto, oportuniza esse aprender diferente, diverso pois valorriza o aluno em sua totalidade, vendo-o como um diferente a ser insentivado a aprender. Onde o aprendizado é centrado no aluno e não no conteúdo a ser estudado.

2008/02-03

"http://peadportifolio164222.blogspot.com/2008/11/inicialmente-quero-dizer-que-o-ppp-e-o.html"

Nesta postagem faço a afirmação de que estamos engatinhando num processo de construção da medocracia tanto nas escolas quanto na sociedade.
Um reflexo dessa caminhada inicial está ocorrendo agora nas escolas, quanto à eleição de diretores, que tornou-se um exercício de democracia, pois podemos escolher diretores, os dirigentes de nossas escolas.
Este é um momento de suma importância dentro das escolas, pois toda a comunidade escolar pode manifestar sua vontade democraticamente.
A importancia deste processo ainda é pouco valorizada pela comunidade em geral que ainda desconhece o poder do seu voto.
O descrédito frente a eleição é justificácel, por termos tantos escândalos envolvendo nossos políticos, mas não podemos simplesmente nos acomodar frente à corrupação e aqueles que não são dignos de nosso voto.
Aos professores cabe ascarecer a importância da participação da comunidade, através dos alunos.
Ou seja, para a comunidade participar é preciso que os alunos estejam engajados e compreendam o significado de sua participação, votando ou transmitindo os recados para seus representantes legais.
Existem conflitos nesses processos, que não devem interfirir no mesmo, uma vez que é uma construção; ou seja, é um aprendizado, estamos exercitando o voto, o direito de escolha, este exercício é passível de conflitos.
Este movimento mobiliza a escola e mesmo com conflitos deve ser visto positivamente, pois é a representação da vontade da comunidade escolar.É uma das mais importantes oportunidades de manifestação democrática de uma escola.
Todo processo democrático é uma manifestação política, todo envolvimento com a vontade popular, é um envolvimento político, e esse manifesto, o do voto em diretores, antes de mais nada é um movimento político, e sendo ele uma ato transparente e sério, credibiliza o manifesto popular, ou seja, o voto.

Esta outra postagem está vinculada à outra, pois traz para discussão o exercício político denro da escola.

http://peadportifolio164222.blogspot.com/2008/11/fiz-o-seguinte-comentrio-no-frum.html

terça-feira, 23 de novembro de 2010

2008/02-02

"http://peadportifolio164222.blogspot.com/2008/11/preciso-que-o-educador-se-eduque-sim.html"

Minha fala nesta postagem está diretamente relacionada com o assunto do meu TCC que é sobre afetividade, tendo no subtítulo a expressão "laços e enlaços da sala de aula", nesta postagem falo no exemplo, no que representamos para nossos alunos e inclusive no comentário da tutora Simone, onde ala nos alerta que em nossas aulas além dos conteúdos estão os laços afetivos.
Revendo minhas publicações afirmo minha escolha pelo assunto do TCC, pois sendo este um diferencial de minhas aulas, o afeto, posso afirmar é que torna minhas aulas diferentes. Pois a partir do afeto, procuro agradar meus alunos, e nesse agradar estão inclusos o planejar, selecionar atividades, o avaliar, o compreender o aluno, o conhecer meu aluno, o aceitar meu aluno como um aprendente indiferente as dificuldades que possui, o ver no meu aluno um outro como eu, como um ser humano que está no mundo, presente, ativo, vivo.
A Pedagogia do Afeto é uma forma diferente de ver o outro, onde ele está presente integralmente, agente em sua história e alcançando-o afetivamente oportunizo o exercício do afeto, onde ele aprende que ao conquistar uma pessoa somos responsáveis por ela, não importando quanto tempo teremos com ela, somos cativados e cativantes e através desta idéia, somos levados a condutas de civilidade que são possibilitadas pela convivência, através do diálogo, da aceitabilidade e da idéia que o diferente acrescenta, amplia minhas formas de aprendizado.
Quando o aluno vivencia este tipo de conduta, e quando o professor atua com estas, os resultados são impressionantes, pois existe uma sincronia onde apenas olhares são necessários. Existe uma afabilidade que os levam a ser contagiados tanto pela alegria, quanto pelas tristezas do dia a dia. Relatarei um fato que aconteceu hoje, para ilustrar essa afirmação:
Infelizmente faleceu a avó de um dos meus alunos, e quando chegamos, todos notamos a carinha triste dele, que estava nos esperando na porta de sala de aula e não na fila. Na hora perguntei por que a carinha triste e ele contou o que houve. Meus alunos passaram o dia cuidando do aluno, na hora lanche ele chorou e eu acolhi ele, abraçando e tentando confortar. Na saída para o recreio haviam mais quatro meninos ao meu redor, solidários e cuidadosos. O que mais me chamou a atenção, foi que um dos meus alunos que implicava com este era um dos que estava lá oferecendo conforto.

2008/02-01

http://peadportifolio164222.blogspot.com/2008/08/blog-post.html

Ainda continuo adorando fazer Power Point!
Uso muito este aprendizado, e estou propondo para meus alunos iniciarem o manuseio desde recurso. Iniciamos hoje, selecionando imagens da Internet, salvando em arquivo para depois criarem uma história sequenciada.
Hoje foi um tanto atrapalhado, porque iniciamos e alguns alunos não realizam os caminhos corretamente, o que gera certos conflitos, nossa conexão anda lenta o que não favorece muito nosso trabalho, mas tirando os detalhes, não vejo a hora deles poderem apresentar seus slides aos colegas.
Quero auxiliá-los a fazer o trabalho inclusive com apresentação automática.
Levaremos alguns dias, mas chegaremos lá, e após aprenderem, acredito certamente que poderão utilizar este recurso nos próximos anos de estudo.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

2008/01-02

Algumas questões desse semestre foram de imensa importância para o aperfeiçoamento de meu trabalho, nas áreas de Ciências, Matemática e Estudos Sociais, estruturando pensamentos inovadores que eu já vinha cultivando, a dar mais importância para a vida, para o dia a dia, para o que está a nossa volta, tornando o aprender parte da vida.
Em TICS e Seminário Integrador, aprendi a confiar e acreditar nas capacidades das dúvidas, sendo elas que movimentam o aprendizado.
Nesse semestre a interdisciplina de TICS me estimulou a produzir mais com os alunos nos laboratórios de informática das escolas em que eu trabalhei, e nesse ano trabalhando com a primeira Sala de Aula Digital de Sapiranga, sei que foram esses incentivos iniciais que possibilitaram-me saber o que sei, Não domino todas as ferramentas, tenho dúvidas, e quando elas aparecem não me sinto insegura, como a um tempo atrás, mas sim estimulada para ir em frente.
Recursos que nos foram apresentados, como o Google Eart, e mais tarde o Google Maps, estão em minha lista de conteúdos. Pois os utilizo para os alunos visualizarem suas casas, seu bairro, a escola. É um recurso excelente, dinâmico e prático, que possibilita diversas construções e conclusões.
Revendo as postagens da Interdisciplina de Ciências relembrei uma aula presencial onde o professor utilizou desenhos nossos de uma letra de música para ir passando num retroprojetor, funcionando como as ilustrações da música. Lembro-me de um sentimento que tive nessa aula, de uma valorização da sensibilidade. E certamente esta passou a fazer parte de minhas aulas, porque a sensibilidade é uma condição que ao ser despertada em nosso aluno auxilia nas aprendizagens.
Este foi o semestre em que fomos levadas a realizar perguntas pelo Seminário Integrador IV. Desestruturando nossos conceitos e revelando uma forma de trabalho diferente, onde a partir da curiosidade, de perguntas desenvolveríamos nosso trabalho.

http://peadportifolio164222.blogspot.com/2008/04/oi-andei-sumida.html

http://peadportifolio164222.blogspot.com/2008/06/interessante-e-desfiadora-idia-de.html

http://peadportifolio164222.blogspot.com/2008/06/achei-muito-interessante-aula.html

2008/01-01

Em uma de minhas postagens citei o texto de Daniela Stevanin Hoffmann - Aprendizagem e Desenvolvimento: Experiências Físicas e Lógico-matemáticas , que diz o seguinte: "Segundo Papert (1980), o ensino da Matemática, tradicionalmente feito nas instituições escolares, é um processo que faz a criança “esquecer a experiência natural da matemática a fim de aprender um novo conjunto de regras” (p.243). Carraher (1989) também caracteriza a matemática escolar como não sendo significativa para o estudante, mas, sim, uma atividade institucional cujo objetivo é que o sujeito realize a tarefa definida pelo professor, saia-se bem em um exame, preencha o tempo na escola ou, até mesmo, aprenda Matemática. "
Acabo de vivenciar uma situação dessas com uma aluna minha de 5º ano, a qual recebi em meados de setembro. Ela é uma aluna dedicada, comprometida e atenta, mas quando resolve situações matemáticas, normalmente comete erros simples, relacionados com adição e subtração. Na multiplicação ela compreendeu o processo, mas não memorizou a tabuada, o que dificulta a agilidade de respostas e a atrapalha, pois acaba se atrasando em relação aos colegas, que conseguem fazer as atividades antes dela.
Percebi que numa atividade ela teria que subtrair 9 de 20. Ela contava, contava e não chegou ao resultado, Intervi dizendo que seria como dinheiro. Ela ter R $ 20,00 e ter que pagar R$ 9. Ela quase prontamente disse 11!
Então, tenho deito abordagens diárias a ela em relação aos pensamentos matemáticos, dizendo que é o mesmo que fazer na sua casa, na rua, no mercado. Que o que muda é o local.
Quantos alunos não passam pelas mesmas situações e os professores não têm sensibilidade para fazer as interferências necessárias para contornar seus bloqueios.
Na interdisciplina de Matemática o que ficou mais evidente para mim, foi que Matemática é da vida, esta na vida das pessoas, é só aproveitar os conhecimentos trazidos pelos alunos e aprimorá-los. Adaptá-los. Que é importante haver formas de chegar aos resultados, mas nada impede que os alunos tenham fórmulas próprias para isso, e quanto mais formas, mais métodos para um fim, mais aprendentes teremos.

http://peadportifolio164222.blogspot.com/2008/04/oi-andei-sumida.html

2007/02-02

Nas postagens deste semestre notei que muitas dos aprendizados que obtive, trouxe comigo, nesses próximos semestres; noto a presença, como mencionei na postagem anterior, da leitura, do ler por prazer que foi ressaltado pela disciplina de Literatura; deparei-me também com um relato onde menciono minha insegurança em relação à Educação Artística, que não acreditava em minhas potencialidades para trabalhar com meus alunos.
Essa disciplina, e a forma como foi abordada trouxe-me confiança e muitas idéias, e neste ano meus alunos tem feito trabalhos maravilhosos!
Na interdisciplina de Teatro, realizamos um trabalho com fotos, onde fazíamos poses sequenciadas para apresentar um fato, utilizei está técnica diversas vezes e ainda este ano elaborei um Power point representando uma música com fotos dos alunos.
Adaptei diversos aprendizados para minhas aulas, e continuo reelaborando cada idéia com outras que tenho contato. Este foi um semestre que auxiliou-me ampliar os horizontes, a ter fé em meu trabalho e auxiliou-me a desmistificar conceitos e preconceitos que tinha em relação a meus próprios conhecimentos e capacidades.

http://peadportifolio164222.blogspot.com/2007/11/oi-professores-tutores-e-colegas-como.html

http://peadportifolio164222.blogspot.com/2007/12/achei-muito-interessante-aula.html

http://peadportifolio164222.blogspot.com/2007/10/dvidas.html

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

2007/02-01

Relendo o meu Portfólio de 2007-02, o segundo semestre, já na primeira postagem encontrei um elemento que incorporei a minhas aulas, que é o de ler por ler, contar histórias por contar sem ter que relacionar aos nossos conteúdos, que foi afirmado na primeira aula de literatura. Lembro-me do prazer que senti nessa primeira aula e nas seguintes, que mesmo sendo a distância instigavam-nos, nos incentivavam, porque eram desafiadoras e simples ao mesmo tempo. Mostrando que o universo de leitura pode ser utilizado de inúmeras formas diferentes.
Este ano li um capítulo por dia para meus alunos, em certas épocas. Li para eles o livro O Menino do Dedo Verde, Os Três Herdeiros e o Fantasma do Tio Onofre. Os alunos me cobram sobre essas leituras, para ler outro livro, mas o tempo ficou restrito porque estamos utilizando a Sala de Aula Virtual, todos os dias, meio turno, e nessa sala temos aula como se fosse nossa sala deu aula, onde eu administro as aulas.
Essas leituras diárias que me auxiliaram a conquistar ainda mais a confiança e a admiração dos meus alunos, porque eu lia para eles por ler, e dizia que era para eles entrarem na história. Como resultado, descobri que um dos alunos mais indisciplinados que eu tenho é um excelente leitor, um dos que mais me cobrava para fazer as leituras diárias. Utilizei esta descoberta para cobrar dele mais disciplina, porque expliquei que sendo ele um menino inteligente, teria que ter inteligência de outras maneiras também. Hoje esse aluno é um aluno relativamente tranqüilo, participativo e ativo em sala de aula. Porque ele reconheceu-se como aprendente, como um ser humano que tem potencial, melhorando sua auto estima e co isto suas atitudes com os outros.

"http://peadportifolio164222.blogspot.com/2007/09/aula-de-literatura.html"

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

2007-1/02

Ao reler algumas de minhas primeiras postagens, noto um esforço de expressar o que eu sentia e pensava sobre a educação, o que de certa forma não está muito distante do que sinto e penso hoje.
Ao refletir sobre a criatividade, trouxe a idéia que não é apenas nas áreas artísticas que podemos oportunizar as crianças a exercitarem a criatividade, isto vem de encontro com minha prática atual, quando estimulo meus alunos a terem autonomia, e serem criativos nas questões de vida.
Em certa oportunidade reuni a turma em grupos e distribuí problemas do quotidiano que eles teriam que resolver, relatando aos outros grupos de que forma eles agiriam. Quero ressaltar que a maioria dos meus alunos possui entre 10 e 12 anos, então, muitas dessas situações podem acontecer, em seu dia-a-dia.
As situações seriam as seguintes:
“Estou cozinhando, sozinho em casa, adiantando o almoço para minha mãe, e acabou o gás, o que farei?”
“Fui ao mercado comprar leite, pão e arroz, na hora de pagar, faltou dinheiro, o que
farei?”
“Vim para a escola e esqueci a chave de casa, o que farei?”
“Saí com alguns colegas até o centro e me perdi deles, o que farei?”
“Estávamos brincando no campinho e meu amigo caiu e se machucou, parece grave, o que faremos?”
“Cheguei em casa morrendo de fome, fui até à cozinha e não havia nada do que eu goste para comer, o que farei?”
As respostas foram as mais inusitadas, e as discussões fervorosas, desde debates sobre quem ia ao mercado até sobre o que gostam ou não de comer, feminismo, meninos fazem tal coisa e meninas outras.
A aula foi divertida e produtiva, e refletimos sobre situações em que os alunos podem ser autônomos e aquelas em que eles necessitam de adultos para auxiliar, e até sobre como cada um pode auxiliar nas tarefas diárias.
Iniciei o curso com idéias que retomo e coloca em prática ao longo dos anos. Isto de certa forma e gratificante, pois comprovo que o curso auxiliou-me a pensar e afirmar minhas práticas.



http://magalicapeletti.blogspot.com/2007/08/criatividade_25.html

terça-feira, 19 de outubro de 2010

2007-1/01

Ingressar na UFRGS foi a realização de um sonho, veio suprir a necessidade que eu sentia de aperfeiçoar meus conhecimentos, de ter embasamento teórico para minhas crenças e também como realização pessoal, pois além de ser a UFRGS , era uma turma com uma proposta de formação acadêmica um tanto distinta, onde a ferramenta mais utilizada seria a informática.
Confesso que nas primeiras aulas fiquei com muito medo de não conseguir aprender tudo que precisava, e de não dar conta de tudo. Minhas expectativas eram muitas e minha disponibilidade para os novos aprendizados também.
Muitas de minhas dificuldades foram superadas com o auxílio do programa “Adote um Bixo”, onde fui adotada pela colega Grace Kunst, que me auxiliou incansavelmente. As tutoras tanto do Pólo quanto da UFRGS também foram muito prestativas e pacientes.
Nas primeiras postagens de meu blog, noto quantas superações obtive; as postagens eram superficiais, mas em algumas noto minha crença de que o sujeito deve ser valorizado em sua individualidade, que a paciência é uma das principais virtudes do professor e também que a beleza do mundo está em sua variedade.
O exercício que foi proposto à nós nas postagens iniciais de escolhermos temas e exercitar a escrita, foi produtivo, pois a partir delas que aprendemos os “caminhos” da produção escrita. Foi treinando essa dinâmica que aprendemos a utilizar o blog, inicialmente com produções simples, acredito que para facilitar a acessibilidade.
Noto também o blog colorido e dinâmico, neste primeiro semestre, e agora, minha escrita está mais profunda, embora tenha perdido parcialmente a espontaneidade.

http://magalicapeletti.blogspot.com/2007/04/depois-da-tempestade.html

terça-feira, 22 de junho de 2010

Aprendizagens

Quando falamos de trabalhar os interesses dos alunos, de trazer a realidade dos alunos para sala de aula, parece que estamos sempre nos repetindo e falando o que todos sabemos. Mas hoje, aconteceu um fato interessante na aula de informática: Possuo um aluno que gosta muito de futebol, ele não é o mais dedicado em sala de aula, e andei formando uma parceria com a professora de Educação Física a fim de colocar este aluno no compromisso dos aprendizados, para poder participar de times que representem a escola fora da mesma. Enfim uma prática de cobrança com mais olhos sobre o rendimento desse aluno. Notei uma certa melhora do aluno, mais interesse, e mais comprometimento da parte do mesmo, no geral. Mas hoje, quando fomos a aula de Informática, onde eu havia proposto uma pesquisa sobre a Copa do Mundo, quantas vezes ela aconteceu, quais países campeões, quantas vezes e em quais anos o Brasil foi campeão, entre outra, essa aluno sentou sozinho, (os alunos não podem trabalhar sozinhos pois há 13 máquinas e 24 alunos) mas enfim, esse aluno acabou sentando sozinho, e realizou toda a pesquisa, faltando apenas, a última pergunta que não realizou por falta de tempo. Quando saiu da sala me mostrou o caderno, e eu impressionada elogiei-o muito, e ele disse: "Trabalhei o tempo inteiro, não saí do meu lugar prá nada..." Fiquei muito orgulhosa dele e imediatamente relacionei com o fato de ser sobre futebol, um interesse paticular desse aluno. Claro é muito difícil atingir a todos os alunos de uma vez só, mas nada nos impede de ir variando os assuntos e as formas de abordagens dos mesmos, oportunizando assim aprendizados concretos.

grupos

Segundo Haetinger(2005): “Atualmente, uma discussão pertinente entre os educadores não questiona "o aluno aprende ou não aprende” ou “quanto aprende”, mas está voltada a questões mais amplas como: “de que modo podemos favorecer a aprendizagem?”, “que ações pedagógicas adotamos para facilitar a construção de conhecimentos?” Essa perspectiva qualitativa( e não quantitativa) do ato de aprender é de extrema relevância ao educador, porque ele tem um papel de destaque nas descobertas e na aprendizagem de seus educandos.” Nesse sentido quero relatar como está sendo a experiência de grupos que adotei com meus alunos, eles sentam em grupos e resolvem a maioria das atividades no grupo. Para verificar os resultados e o comprometimento dos grupos fiz reuniões individuais, e questionei-os quanto a funcionalidade dos grupos, quais os benefícios e contribuições. Os alunos afirmaram que estavam achando muito bom, porque dessa forma podem trocar, aprender e discutir sobre a melhor forma de fazer, com seus colegas.
Ainda existem alunos que se sentem injustiçados, pois alguns colegas querem apenas copiar, eu interferi dizendo que o quando o grupo se compromete e resolvem juntos não tem como alguém copiar, ou seja, os alunos que reclamaram saiam na frente dos outros realizando as tarefas, também quebrando um combinado. Acredito que com este método estou auxiliando meus alunos a aprenderem, a sentirem-se parte integrante do grupo, da sala de aula e da escola. Onde estão se desempenhando para contribuírem com a formação individual e dos colegas
HAETINGER, M.G.,O Universo Criativo da Criança,Coleção Criar Vol. 03, Instituto Criar, 2005

domingo, 20 de junho de 2010

O prazer de ler

Sempre gostei muito de ler. "Ler é ter o mundo em suas mãos" como já dizia o autor Roberto Guimarães, e este ano, ente outras realizações, venho fazendo algo que sempre quis fazer, estou lendo um, dois capítulos por dia de um livro para meus alunos. Iniciei com um livro que encontrei na Biblioteca Pública, chamado O Menino do Dedo Verde de Maurice Druon, inicialmente pedi autorização aos alunos para fazê-lo, e alguns me olharam assustados, e expliquei que é um livro antigo, mas pertinente aos nossos dias, o que mostra que as preocupações não evoluíram muito em meio século, já que o livro foi escrito em 1957. Estamos no capítulo 13, e os alunos estão cada vez mais entusiasmados com a história e o desenrolar dos fatos que se sucederão. O mais surpreendente é que alguns alunos agitados estão empolgados com o desfecho da história. Alguns estavam preocupados com a renovação do livro, pois mencionei a eles que havia retirado da Biblioteca Pública e que deveria renová-lo se não conseguisse lê-lo em tempo para eles, o que de fato aconteceu. Então, estamos divertindo-nos com as aventuras de Tistu e seu polegar verde, em Maripólvora e toda sua poesia.
Quando estou lendo passa-me pela cabeça o seguinte; ”será que estão me ouvindo?” Mas se paro a leitura e levanto os olhos do livro e vejo olhinhos inquisitores me olhando, nesse momento acredito que estou sendo ouvida e que estão gostando. Na crônica Aprendo Porque Amo, Rubem Alves dá-nos o sentido de que nos apaixonamos por coisas que as pessoas que gostamos gostam, um saborear para lembrar. Então estou apostando nessa idéia até para auxiliar na formação de futuros leitores. Também nesta leitura, estou lendo pelo prazer de ler, de conhecer a história e de nos sentirmos levados por elas. Quero contagiar meus alunos com a paixão da leitura, e acredito que demonstrando minha paixão possa contaminá-los.
ALVES, R. Educação dos Sentidos, Campinas, Verus Editora, 2005.

O que queremos?

Werneck (1987) afirma que: Um aluno rejeitado pela escola é a mesma coisa que um doente abandonado por um pronto-socorro. Lendo esta frase, deparei-me co um sentimento que venho cultivando ao longo deste ano letivo, e em outros, mas que tem se frutificado intensamente neste; da necessidade do aluno sentir-se querido e respeitado em sala de aula, e também de sentir-se como parte integrante da turma, do grupo em que se encontra sentir-se como aluno atuando em uma escola. Para exemplificar relatarei acontecimentos que tenho presenciado com meus alunos neste ano. Tenho alguns alunos difíceis, por se assim dizer, que possuíam rótulos de terríveis, entre outros, no ano passado não saiam da secretaria, os pais normalmente eram chamados, e eu assumi a turma com o intuito de modificar este estipe. Na sexta-feira estávamos executando tarefas em grupo, e num dos grupos tem um aluno que é muito inteligente, mas que quase não faz tarefa nenhuma em sala de aula. Tenho conversado com ele, diariamente, que é necessário realizar os registros, para que possa me mostrar o que sabe o que está aprendendo. Mas normalmente ele começa e não termina as atividades. As meninas do gruo estão me auxiliando a chamar a atenção dele, a cobrar que ele participe. Enfim, na sexta feira este aluno estava sem participar da resolução dos desafios matemáticos que eu havia proposto. Conversamos, eu e as meninas do grupo com ele, novamente, da importância dele no grupo e de como seria importante ele contribuir, pois ele tem um raciocínio lógico-matemático muito bem desenvolvido. Ele ficou contrariado, mas acabou auxiliando, não completamente, mas enfim, mudou sua forma de agir e passou a tentar resolver e contribuir com seu grupo. Vindo de encontro com a fala de Werneck, se eu simplesmente tomasse atitudes mais sérias como enviar um registro para casa do aluno, ou se mandasse ele para a secretaria, o que ele, como aluno teria melhorado, ou o que ele teria aproveitado da aula, ou aprendido com estes desafios ou de como ele é importante para seu grupo? Certo é de que colhemos aquilo que plantamos e não haverão alunos comprometidos e interessados se nós não nos comprometemos.

WERNECK,H. Ensinamos demais e aprendemos de menos, Petópolis, Editora VOzes, 1987

sábado, 12 de junho de 2010

Grupos

Passei a adotar o sistema de grupos, na sala de aula, onde, a partir de eleições, escolhemos líderes e combinamos atribuições para eles e para o grupo. O objetivo principal é a produção de conhecimentos, através de parcerias, trocas e discussões.
Segundo Madalena Freire (2005): “A identidade do sujeito é um produto das relações com os outros.” Baseada nesta afirmação, pretendo oportunizar essa formação, já que em grupos estarão em contato direto com os colegas e estarão contando com o apoio deles para sua formação.
Acredito estar oportunizando também o exercício da democracia e da cidadania, uma vez que os alunos deverão expor suas opiniões, e a partir delas formar conclusões do grupo. Notei um comprometimento dos alunos, um compromisso com suas atividades, e também uma alegria, que vem resultando dessa convivência, pelo fato de manifestarem suas idéias perante os temas trabalhados. Estamos dividindo conhecimento, para depois multiplicá-lo.

GEMPA, Grupos Áulicos A Interação Social na Sala de Aula, Editira Pallotti, Porto Alegre, 2005.
Nos dias de hoje não basta ter conhecimento, é necessário também saber fazer uso deste quando necessário. Refiro-me a uma questão que nos deparamos diversas vezes em sala de aula, quando trabalhamos alguns conteúdos que perguntamos, onde o aluno vai utilizar isto em sua vida? Sabemos que quanto maiores as informações que temos acumuladas, mas links podemos fazer em relação a elas. E desta forma maior número de conhecimentos podem ser agregados. Mas então, ensinar apenas para guardar? Não, e trago a vocês uma amostra do que meus alunos estão fazendo em relação à utilização de seus conhecimentos:
Os alunos elaboraram o texto, ensaiaram, representaram sozinhos, utilizando conhecimentos que possuiam, e a partir desses formularam sua compreensão do que pode acontecer, a partir dos seus saberes. Esta é uma demostração de por em prática os conhecimentos.

cópias

Deparei-me, na sétima semana do meu estágio, com um conflito a que venho tendo ao longo dos anos em que trabalho: Sobre o significado de copiar textos extensos do quadro.

Mas quando trabalhamos com alunos em sala de aula, quando estamos numa escola, somos absorvidos por ela, no melhor sentido da palavra. Muitas vezes somos atropelados pelo sistema, o que está além de nós. E nesses casos acabamos repetindo situações que criticamos quando estamos de fora do processo.

Eu me questiono sobre a cópia de textos extensos, pois este é um sistema que vejo como cansativo e de pouco retorno no sentido de aprendizagem. Quando os alunos copiam, muitos deles demoram em fazê-lo, o que dispersa os mais rápidos, gerando conflitos e distrações inclusive daqueles que ainda não acabaram. Se o texto é muito longo, não se consegue lê-lo ou explicá-lo em sala de aula, que fica muitas vezes para a aula do outro dia, o que atrapalha o rendimento do planejamento, bem como a compreensão do texto e o sentido de utilizá-lo.

Concluí que os textos muito longos devem ser xerocados e passados aos alunos, que em vez de perderem tempo copiando-o, terão este tempo para ler, refletir e debater sobre o conteúdo em questão.

Copiar do quadro era algo necessário, na medida em que se tinha a intenção de conter os corpos, de tornar os indivíduos meros copiadores. O que certamente não é a minha intenção em sala de aula. Quero formar pensadores comunicativos e não copiadores passivos.

Reflexões

Na avaliação da sexta semana, refleti sobre a importância de pararmos e repensarmos e, no caso, escrever o que acontece em nossas salas de aula, e durante esta escrita, especificamente, deparei-me com atitudes que, como professor, tomamos, em represália a atitudes dos alunos quando estes não colaboram, não demonstram interesse , são agressivos uns com os outros ou conosco. Nesse caso os punimos com aulas maçantes, chatas e cheias de exercícios repetitivos. Usamos aulas como punições, então que qualidade existe? Podem existir aprendizados, mas quão significativos estes serão para nosso aluno e até para nós mesmos. Somente me dei conta disso quando parei, refleti, e escrevi sobre isso, mas quantas vezes essas nossas vinganças passam despercebidas?
Eis a importância do professor poder parar e refletir sobre suas atitudes, anseios, insatisfações de sala de aula.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

homenagem

Na sexta-feira recebi uma homenagem lindíssima dos meus alunos, que me receberam com uma festa surpresa para o dia das mães. Neste momento fiquei sem palavras de tanta surpresa e alegria, pelo fato de ser lembrada como mãe pelos alunos e também pelo que está implícito nesta homenagem. Todas minhas expectativas em relação à convivência, ao respeito ao próximo, à aprendizagem coletiva, ao respeito às diferenças, todas elas foram privilegiadas no momento em que os alunos tiveram que se organizar para fazerem a festinha, quando realizaram as combinações de que quem traria o que, e tudo sem eu ficar sabendo.
É muito gratificante reconhecer o resultado de nosso trabalho de uma forma tão prazerosa.
Senti a alegria de um agricultor que realiza a colheita de seus frutos. O professor planta na alma, e seus frutos, por vezes são colhidos ao longo da vida, quando seus alunos relembram seus ensinamentos. Poucas vezes recebi e percebi tão rapidamente o resultado de meu trabalho. E só tenho a agradecer a essas queridas criaturas que permitiram que eu as sementes que eu depositei frutificassem tão rapidamente.

Desafios

Afirmei em algumas ocasiões, tentando justificar a falta de atenção dos alunos, que eles prestam atenção, mas a atenção deles é em situações dinâmicas e desafiadoras.
Movimento, acredito eu, ser a característica para esta geração; não o movimento físico, atlético, embora este agrade também a maioria, mas o movimento mental, que ocupa a mente, desafia-a a mudar de fase, a progredir etapas e vencer desafios, transpondo montanhas, aniquilando monstros alienígenas ou terráqueos, enfim, estes inúmeros desafios que estão contidos nos jogos de computador e vídeo-games. Não quero criticar, mas sim, fazer jus a nossa lenta, longa e cansativa lista de conteúdos mínimos, que exploramos ao longo dos dias letivos sem muitas vezes atingir nossas alunos. Que nossas aulas sejam ágeis, práticas, desafiadoras e dinâmicas para podermos assim, tentar competir com esse mundo de saltos piruetas e conquistas que nossos alunos vivenciam fora das escolas.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

fortalecendo relações com a turma

Na sexta-feira, não foi possível realizar a visita à XVIII feira do Livro, pois estava chovendo muito, e esta atrapalhou nossos planos. Os alunos ficaram muito frustrados, e eu também. Mas nesse momento aproveitei para comentar que muitas vezes as situações nem sempre são exatamente como esperamos e temos que aprender a lidar com nossas frustrações. E mesmo com eles muito chateados disse que nossa aula continuaria, mas não prometi compensações, se meu objetivo é que aprender a lidar positivamente com as frustrações, não quis dar “compensações”, como um filme, ou uma aula mais “ligth”. Muito pelo contrário, aproveitei a aula para fixarmos os cálculos, e fiz uma técnica que fazia à alguns anos, com turmas anteriores, passava 10 cálculos no quadro, e assim que terminavam eu corrigia e devolvia aos alunos questionando onde eles tinham errado ou como tinham pensado para chegar ao resultado. Essa foi uma aula muito positiva, pois consegui dar atendimento individual para todos os alunos, consegui explicar dúvidas e entender alguns erros que cometiam.

Fomos sanando dúvidas, trocando conversando, e foi uma aula muito tranqüila; havia um clima amistoso no ar, de parceria, de troca. Talvez por os alunos notarem que eu estava tão chateada quanto eles, ao repartirmos a frustração, fortalecemos nossa relação.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Um passo de cada vez

Semana passada passou tão rápido, mas quero aproveitar para descrever uma atividade que fiz com os alunos e que achei interessante, pois vem de encontro com o perfil inicial que havia traçado sobre eles. São alunos agitados, e ativos, agressivos em algumas vezes e acredito que essa agressividade, que é exercida principalmente em reciprocidade, no sentido de fui agredido, vou agredir, o que torna a convivência difícil em alguns casos. Estou tentando mudar essas realidade, questionando e em muitos caos tentando fazer com que os alunos coloquem-se no lugar uns dos outros, para que reflitam na dor e contrangimento que causam uns aos outros. Pensando nisso procurei ressaltar o sacrifício de Jesus, na semana dá Páscoa, trabalhando comtextos e reflexões que dismistificassem a Páscoa como coelho e ovos, apenas, trabalhei os símbolos, e na quinta-feira realizei uma representação da celebração da Ceia do Senhor, falando de compromisso com o bem e valorização do outro. os alunos estiveram, nessa situação envolvidos pelo exercío, sérios, diferentes do normal, foram por alguns momentos, mas acredito que foram uma vitória na minha proposta, que é a de modificar a forma de tratamento entre eles e favorecer o crescimento integral dos mesmos. Nas simples ações modificamos nosso dia a dia, dando valor ao que temos em nossa volta e as conquistas diárias realizadas.

A arte de interpretar

Hoje aconteceu algo muito interessante em minha aula...
Trabalhei um texto sobre os sinais de pontuação, um onde os sinais tem uma certa desavença, para descobrirem qual deles é o mais importante; eu havia planejado fazer uma interpretação oral, comentando com os alunos o texto e após, alguns exercícios; enquanto eu ouvia a leitura dos alunos, imaginei que seria interessante fazer uma interpretação, uma encenação do texto, onde cada aluno seria um sinal de pontuação e haveria um narrador, nesse momento decidi modificar o plano e realmente interpretar ao texto. O resultado ficou muito bom. Pena que não havia levado máquina fotográfica pra registrar, ao final questionei eles se haviam entendido o texto, e todos disseram que era uma discussão dos sinais de pontuação. Este era o meu objetivo principal, que os alunos compreendessem o texto e também que conhecessem, reconhecessem os sinais de pontuação e sua utilidade.
Acredito, que esta seja uma forma de trazer dinamicidade e porque não dizer a realidade para a ala de aula, pois desta forma os alunos passam a fazer parte do contexto, eles são o contexto, e não apenas observadores passivos do que está sendo trabalhado.
O teatro, a interpretação é uma forma de arquitetura pedagógica, que auxilia no desenvolvimento do indivíduo como um todo, cognitivamente e fisicamente, uma vez que permite expressões e movimentos ilimitados.

Continuação da pesquisa

Nossa pesquisa está em andamento...
Nossos alunos estão empolgados, mas existem diversos contratempos, pois, não são acostumados a realizar pesquisas deste tipo; e também eles acham as informações, mas elas devem ser compreendidas dentro de um contexto, o que dificulta, de certa forma, a resolução das questões, mas a maioria conseguiu finalizar a primeira parte da pesquisa que é o levantamento de dados sobre o município que sorteou agora a próxima etapa será digitar essas descobertas em tabelas, para depois escolherem imagens dos municípios e fazermos o pawer-point.
É contagiante a empolgação com a pesquisa e o manuseio de ferramentas como o computador, pois os alunos buscam por conhecimento, e tem autonomia de selecionarem o site em que querem pesquisar, o que dá a eles confiança em suas habilidades e conhecimentos.
É demorado, mas acredito que o resultado será muito bom.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Projetos de Aprendizagens

As exigências do currículo são imensas, existem muitos conteúdos a serem desenvolvidos, e como tornar estes conteúdos atrativos aos alunos e como oportunizar aprendizados concretos desses conteúdos é uma questão que abordo diariamente na minha reflexão sobre as aulas. Perante estes questionamentos, resolvi fazer uma adaptação de uma estrutura pedagógica que utilizamos na em nossas aulas que são os Projetos de Aprendizagens. Propus uma parceria com minha colega do 5º ano, pois para contemplarmos todos os itens deste projeto seria preciso mais alunos envolvidos. Nossa questão inicial foi: Quem são os municípios do Vale dos Sinos? Esta resultou do conteúdo específico que esta previsto para esta série, e uma vez que os alunos necessitam ter estes conhecimentos, acredito que quando eles se engajam na pesquisa das respostas, fazem parte do plano de aula, eles sentem-se parte do processo de aprendizagem. Eles estão indo atrás dos “conteúdos”, e é diferente conquistar, descobrir um conhecimento do que recebê-lo impresso, e ter que interpretá-lo.
Já observo movimentação e angústia a respeito da pesquisa, uma vez que a aula inicial da pesquisa não foi possível já que a Internet da escola não estava disponível para o nosso uso no dia marcado.
Alguns alunos falaram até de ir a Lan House, para pesquisar.
O desenvolvimento dele, tem como proposta cada aluno pesquisar uma cidade, para depois montarmos em conjunto um Power point com os resultados para uma apresentação aos colegas, direção e bibliotecária da escola.

domingo, 21 de março de 2010

Nesse momento, sinto que acentuaram-se as exigências em relação aos meus aprendizados; principalmente por dois aspectos, o final do curso e suas exigências (estágio e TCC) e também por mudar de turma, assumir alunos maiores, aos quais não estava acostumada.
As mudanças nos abalam, desacomodam, desestruturam, mas trazem consigo imensos aprendizados.
Quero ressaltar a importância de nos desacomodarmos, de aceitar os desafios que nos são impostos pelas situações cotidianas e com eles obter um maior número de aprendizados.
Sinto-me desafiada no presente momento por ter trocado de turma, sempre, em todos os anos que trabalhei como professora, tive turmas de alfabetização, com crianças menores, e neste ano, assumi uma turma de 5º ano.
Inicialmente fiquei assustada, achando que não daria conta, e principalmente por ter que me adaptar aos conteúdos e situações que uma turma maior exige.
Fui a cata de materiais, listagem de conteúdos, conversas com colegas que tem a mesma turma e no primeiro dia de aula, estava um tanto, mais tranquila.
Quando cheguei na sala posso dizer que muitos dos meus medos passaram ,mas com eles surgiram várias dúvidas.
São alunos alegres, animados, conversadores, dinâmicos, inteligentes e participativos, a maioria deles estuda junto desde o 2º ano. Adoram atividades de diálogo onde podem expressar seus pensamentos e idéias.
Poucos alunos apresentam dificuldades de aprendizado, sendo que alguns casos é por baixa auto-estima, ou por possuírem dificuldades de concentração. Notei quando assumi a turma, atitudes de falta de respeito e agressividade, bem salientes, tanto por parte das meninos, quanto das meninas.
Outra coisa que observei, que mesmo com toda esta disposição e inteligência, são alunos que não apresentam um rendimento muito bom, por serem distraídos, conversadores e deixarem de realizar as atividades para conversarem, caminharem, passearem pela sala, dando a impressão que o aprendizado não é o mais importante a ser feito na escola.
Ao passar um mês desde o início das aulas, posso dizer que turma me conquistou. Eles são uns fofos, conversadores, inteligentes, cheios de energia. Fico procurando formas de auxiliá-los a desenvolver as habilidades, procuro ouvi-los, e demonstrar a eles o quão importantes são, para mim, para seus familiares e para a comunidade em geral que necessita de indivíduos como eles, cheios de idéias, ousadia e atitude.
Estou muito satisfeita e feliz com a mudança. Quero aproveitar ao máximo essa oportunidade que me foi oferecida e com ela auxiliar meus alunos a obterem sucesso, pois é através dele que virá o meu.