terça-feira, 27 de novembro de 2007

Fiquei encantada com as contações diversificadas que nossa turma utilizou; diversas idéias e opções para utilizar-mos com nossos alunos. Fiquei imaginando uma oficina de contações, onde eu iria propor a história para os alunos e eles iriam se organizar e escolher a forma de contar, desafiá-los para ver o que vai acontecer... Colocarei isso em prática na próxima semana do dia 03/12 até o dia 07/12, pretendo publicar o resultado aqui.
Foi uma idéia que me ocorreu e que como outro dia comentava com uma colega, fica difícil de interpretarmos diversos papéis sozinhas, então temos que contar com os alunos para nos auxiliar, ora como expectadores, o que já venho pondo em prática desde que a professora Glédis sugeriu o contar pelo prazer de ouvir a história, nos desvenciliando daquela idéia de que a história TEM QUE ser trabalhada... ora como coadjuvantes quando participam, prevendo o que irá acontecer, e agora como autores da contação. Vamos ver o que irá acontecer...

domingo, 25 de novembro de 2007

Enquanto realizávamos o trabalho da interdisciplina de Artes Visuais, pude por em prática uma idéia que já tinha, que já comentava em outras oportunidades com colegas, antes mesmo de começar o curso, a de fazer um projeto, ou que deveria existir um projeto de valorização do trabalho nas escolas; onde sutilmente se desenvolveriam valores que conduziriam o sujeito a acreditar que sua mão de obra é necessária, que seu trabalho é algo útil na sociedade em que atua. Ao realizarmos o trabalho sobre a arte de Nelson Leirner, fizemos menção à esta idéia, fiquei bastante feliz, pois pude concluir que tem-se oportunidade de fazer projetos dessa natureza.
Relendo as referências bibliográficas da interdisciplina de Artes visuais deparei-me com uma frase muito interessante que dizia mais ou menos isto: para existir teatro, é suficiante um ator e um telespectador (utilizei minhas palavras...) mas acredito que é desta forma que desmistificamos a arte, o teatro, e até mesmo o brincar, o lúdico, porque não brincar de teatro? O faz de conta que é tão simples é um subsídio riquíssimo para fomentar nossas aulas e a partir disso, dessa mágica, desse faz de conta criar textos, situações matemáticas, e até o contrário, usar os textos, as situações problemas para representações teatrais.
Sendo esta uma forma concreta de interpretar.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Achei muito interessante a entrevista da Professora Tânia, quando ela fala que para as crianças o brincar é o seu trabalho e que quando ficamos adultos o trabalho vira, ou deveria virar nosso brinquedo. Muito interessante essa questão, porque penso que deveria haver um tipo de valorização ao trabalho, na escola, sei que é mais uma carga para a escola, mas penso que se o sujeito for extimulado a ver o trabalho com prazer, com alegria, como uma forma de ser útil para a comunidade que está inserido e até mara o mundo, porque não? Será que essa visão que o trabalho é algo difícil, cansativo e até um castigo, será que a visão sobre o trabalho não iria mudar? Tento levantar questões desse tipo em sala de aula, sobre o tipo de trabalho que os alunos realizam, sobre a responsabilidade pessoal, sobre a parceria em sala de aula e em casa, coisas simples, mas que acreditam ajudam a modificar essa visão.
Outra coisa que achei muito, muito legal, foi sobre os esportes de massa, sobre a quantidade de pessoas em um estádio vendo os outros jogar e estarem se divertindo... Isso é até engraçado, o que o mundo moderno fez conosco? Vamos torcer para algum ganhar enquanto poderíamos estar organizando o nosso próprio jogo e sermos nós mesmos os vencedores...
São questões sérissimas, que precisamos atentar, para ir questionando, ir interando nossos alunos sobre elas, ir semeando questionamentos, para quem sabe no futuro haverem efetivas mudanças.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Me dei conta que não utilizei referencial teórico e nem objeticos na minha produção do Inventário Criativo da aula de Teatro, uma coisa tão comum, os objetivos, que são o embasamento da nossa prática, o onde queremos chegar, deixei de lado, dou muita importância aos objetivos do meu trabalho, mas para registro nessa aula, não me dei conta de sua necessidade. Bem como não utilizei referenciais teóricos, pois estava tão empolgada em contar, relatar o que fiz com os alunos, que, mesmo sendo necessário, também não os utilizei, estou postando isto, porque me dei conta de como os referenciais e os objetivos fundamentam e orientam a nossa prática.
Refletindo sobre o aprendizado na escola, sobre a quantidade de coisas que nossos alunos aprendem e que na maioria das vezes só ocupam espaço e tempo, quando na verdade o que importa é de que forma o aluno faz suas relações com os novos aprendizados, de que forma ele utilizará esses novos aprendizados, para que serve aquilo que esta sendo ensinado...
Conforme HamiltonWerneck no livro Ensinamos demais Aprendemos de menos, p. 16 ..." O que saberá um estudante, se houver uma diminuição das quantidades de conteúdo? Evidentemente que tenderá a saber menos. Mas não é isso que importa. (...) O que fica registrado é o método que ele continuará usando para aprender por conta própria, os meios que ele aprendeu para buscar informações quando necessário"...
Sendo desta forma, o que tem utilidade na escola são as práticas, as pesquisas, as discussões, as interações do sujeito com o aprendizado.
E, citando Rubem Alves que em seu livro Educação dos Sentidos, p11, reforça essa idéia dizendo ..."A arte de pensar é a ponte para o descohecido. (...) (Fico a pensar: o que é que as escolas ensinam? Elas ensinam as ferramentas existentes ou a esrte de pensar, chave para as ferramentes inexistentes?...)"
Essas reflexões reforçam questões que tenho levado em conta ao realizar minha prática.

domingo, 4 de novembro de 2007

clássicos

Quando realizamos o trabalho de Literatura sobre os contos de fada, no início o texto parecia ser uma crítica a eles, mas fiquei muito tranquila em ver que o texto de Ana Maria Machado reforça a idéia que é aconselhável sim, usar a abusar dos clássicos que eles são uma refresentação da cultura popular que foi catalogada por diversos autores e com isto teve sua valorização e reconhecimento mundial. Sempre usei os clássicos em sala de aula através de projetos, ou para ilustrar situações delicadas que através dos clássicos tornan-se mais sutis, fico feliz em saber que não estava errada, mas a partir das aulas e reflexões vi, também, que devemos observar que autores utilizamos e quais as versões mais fiéis as publicações originais.
Deparei-me com questionamentos que faço a respeito da prática escolar, e quando postei que aprendemos em todos os lugares e que somos todos aprendentes e aprendizes, que nossos alunos aprendem em todos os lugares e não apenas na escola...
Mas quando fui questionada de qual a diferença entre o aprender escolar, fiquei perplexa, pois, se não defender nossa prática, nossa posição, nosso trabalho, então estaria eu afirmando que somos obsoletos?
Isto realamente mexeu comigo, fiquei por dias pensando, pois, de nenhuma forma queria dizer isso, mas sim que devemos valorizar o que a comunidade ensina, o que nossos alunos aprendem no mundo que os cerca e que aprendizados desses são aproveitáveis para a escola,quero dizer, como a escola pode aproveitar os aprendizados do mundo do aluno e relacionar o currículo com a vivência.
A prática escolar é diferenciada pela unificação dos conteudos, pela formação continuada desses conteúdos,
pela proposta de oferecer a todos conhecimentos.
Oi professores, tutores e colegas!
Como muitos colegas desconhecia as propostas de arte e de trabalhos artíticos, achava inclusive, que minhas aulas eram muito \"pobres\" em relação a artes, por não ter coragem e recursos de utilizar técnicas diferentes, coragem porque me achava limitada e que a arte era algo, como a colega Sílvia disse, para professores de Educação Artística, e os recursos, bem tinha uma visão bem limitada sobre recursos de arte. Casualmente, já no ano passado houve uma colega que fez estágio de Educação Artística com minha turma de 2ª série e neste ano também outra colegas fez, e pude ter a oportunidade de aprender muito com elas, sobre recursos e técnicas, e pude perceber que trabalhar artes não é tão difícil assim, ou nem é a questão do difícil, mas que é uma oportunidae a mais para o alunos de expor e desenvolver suas habilidades.Com as leituras, pude perceber, outra forma de explorar artes, através de análises de imagens, de objetos, de propagandas, até de letras, muito boas essas novas contribuições! São idéias críticas e que fazem nos refletir sobre o que transmitimos, de uma forma geral, para nossos alunos. Que, quantos rótulos e preconceitos vem junto com as imagens que lemos diariamente.
Um abraço!Magali Capeletti