sábado, 19 de dezembro de 2009

Quero aproveitar para fazer uma reflexão sobre a avaliação de nossas atuações, de nossos planos de aula, quando realizei as atividades de criar um plano de aula par aa interdisciplina de Linguagem e Educação, e depois aproveitaomos esse plano para fazer uma nálise do mesmo para a interdisciplina de Didática, pude vivenciar uma das coisas que sempre falo, sobre a reflexão sobre nossa prática, com a vantagem de ser questionada, instigada pelos professores das duas interdisciplinas para ir além. Nesse momento me dei conta de como é importante contar com o auxílio de outro colega, para sermos questionados sobre nossa prática, sobre como desenvolveremos o que estamos palnejando. Pois, por mais que se reflita sobre a prática, quando outro profissional da área nos questiona,´é muito interessante, pois são pontos de vista distintos dos nossos e certamente melhoram o trabalho.
Sobre a atividade de avaliação em didática, fiz a seguinte descrição de como efetuo minha avaliação em minha sala de aula:
Como meus alunos são do 2º ano de alfabetização, a avaliação é uma prática diária. Faço um acompanhamento diário do crescimento, das dificuldades encontradas, com diálogos e exercícios dinâmicos que dêem oportunidade aos alunos de mostrarem seu crescimento. Procuro levar em consideração a individualidade de cada aluno, levando em conta as conquistas diárias, as dificuldades para realizar uma atividade ou outra.
Procuro oportunizar desafios aos alunos, para que consigam superar as dificuldades que possuem e seus medos. Outra prática que utilizo é o auxílio dos alunos que já terminaram suas tarefas para aqueles que estão com maiores dificuldades, isso dá as minhas aulas uma característica muito dinâmica, e possibilita produção de conhecimento através de trocas e de discussões. Procuro avaliar meus alunos quando circulo pela sala de aula e verifico as dúvidas que os acompanham. Também oportunizo situações de leitura ao grande grupo, onde verifico a fluência e a compreensão das leituras realizadas.
Tenho o hábito de refletir com os alunos antes de realizar a atividade, o que os auxilia na resolução da mesma. Avalio a produções escritas, com escritas espontâneas, que mostram o nível de escrita que cada aluno se encontra. Utilizo, nos primeiros meses o teste de níveis da Emília Ferreiro, que utilizo como diagnóstico para novas intervenções através de exercícios, jogos, leituras, brincadeiras, ou o que for preciso para meus alunos evoluírem na escrita e na leitura.
No terceiro trimestre o PPP da escola prevê notas aos alunos de 2º ano. E eu tenho certas dificuldades nesse sentido, pois como comparar alunos com notas cujas realidades são completamente distintas? Por exemplo: Um aluno que provêm de um ambiente letrado, que possui uma imensidão de incentivos para leitura e um aluno que provem de um lar analfabeto, onde nenhum de seus familiares sabe ler; são duas realidades distintas que nesse momento preciso equivaler para dar nota. E nesse caso, se o segundo está lendo e escrevendo, com alguns erros, e o primeiro está lendo e escrevendo perfeitamente bem, se eu fosse avaliar de forma classificatória daria maior nota ao primeiro, mas como acredito numa avaliação mediadora, entendo que o segundo merece uma nota igual a do segundo aluno.
Como minha prática de avaliação é continua, utilizo a mesma como ferramenta para auto-avaliação de aprimoramento de minha prática escolar. Se os alunos não compreenderam bem uma atividade, retomo-a no dia seguinte de outra forma. Assim acredito que a avaliação além de servir para acompanhar o crescimento do aluno, serve também para estruturar minhas aulas.
Faço, em algumas oportunidades, situações de hora do conto, onde os alunos preparam contações de histórias para seus colegas. Já no dia a dia, procuro manter diálogos significativos sobre os fatos ocorridos no dia-a-dia dos meus alunos. Acredito que este relatar de fatos também é rico e traz consigo a descrição de como o aluno vê o mundo que está inserido, como ele se relaciona com ele.Quando fiz a gravação do relato da história da Luiza, fiquei com vontade de gravas os meus alunos contando suas histórias e depois de editá-las, mostrá- las para eles.
Esta atividade levou-me a questionar quanto eu dava espaço para esta prática em sala de aula, e de sua importância para o desenvolvimento tanto da oralidade quanto da criatividade dos mesmos. E são de suma importância para a produção de textos futuros, uma vez que oferecem pré-saberes, que auxiliarão os alunos em seu raciocínio para a escrita.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Em relação a valorizar a apalavra proferida que mencionei em uma postagem anterior, Fiz a seguinte reflexão:
Quando levamos em consideração o educando, seu discurso, o que está implícito em sua palavra e até em seu silêncio, passamos a acreditar no mesmo como sendo um ser humano que tem outras vivências além da escola, que seu saber não é algo que se dará a partir da educação escolar, pois “ Os homens que não têm humildade ou a perdem, não podem aproximar-se do povo. Não podem ser seus companheiros na pronuncia do mundo.” Freire, 2005. Então, como pode a escola que se diz agente transformador da sociedade, não ser humilde e reconhecer no indivíduo um ser pensante e vivo, com existência além da mesma? É a escola então, ao aplicar seu currículo pura e simplesmente, arrogante e insensível ao seu sentido principal, que é essa transformação da sociedade. Pode-se dizer que é ingenuidade acreditar que a mudança se dará a partir do que o educando “aprenderá” na escola, pois esse aprender fora do contexto, é vazio e sem significado.
Freire, 2005, afirma que “A fé nos homens é um dado a priori do diálogo.” A priori no sentido de que no momento que passo a ouvir meu educando acredito nele, tenho fé em seu potencial e em todas as conseqüências implícitas nesse ato.
Achei muito interessante a visita que fizemos aos alunos do EJA, onde realizamos a entrevista pra a mesma interdisciplina, acho importante salientar que essas pessoas são pessoas que tem muita vontade de aprender, notei também que as que eu entrevistei mostravam-se bastante intimidadas por serem adultos e estarem frequentando a escola para aprender a "melhorar a leitura e aprender a ler", como eles mesmos falaram.
Como disse são pessoas que tem muita força de vontade, pois estão deixando suas famílias em casa para estudar a noite e realizar um sonho que é o de aperfeiçoar seus conhecimentos.
Outro fator que achei interessante foi o de que os alunos citaram que para ser um bom professor este deve ouvir os alunos, o que vem de encontro ao que fala Freire, 2005: "Quando tentamos um adentramento no diálogo como fenômeno humano, se nos revela algo que já poderemos dizer ser ele mesmo: a palavra."Ou seja, os alunos esperam que o professor dê a eles a oportunidade de se pronunciar, de serem ouvidos e de haver respeito nesse ouvir, de haver inter relações nesse ato. Não ser um simples ouvir, mas sim um valorizar da palavra.
A partir do texto de Hernández & Monteserrat (1998), fiz a seguinte reflexão:
No trabalho com projetos fica clara a existência de uma didática democrática, Onde todos participam ativamente, comprometidos com o resultado final, e também com o aprendizado que fica sutilmente subentendido, pois os conteúdos não são prioridade e sim o que e de que modo se aprende.
Na afirmação de Dewey: “As idéias só tem importância desde que sirvam de instrumento para a resolução de problemas.” É muito interessante, quando temos por objetivo uma sociedade onde existam pessoas com iniciativa, que respeitem a democracia e que auxiliem o próximo de forma a ser úteis para sua comunidade, dando sentido a existência humana. Quando se utiliza projetos, nota-se que se tem o objetivo de educar a criança como um todo, respeitando seus limites, valorizando seus conhecimentos e sua capacidade cognitiva, bem como estimulando novas curiosidades e posteriores aprendizados.
Outra frase do texto que me chamou muito a atenção foi: “ O objetivo da escola deveria ser ensinar a criança a viver no mundo.” E refletindo sobre a minha prática, fiquei pensando em como posso contribuir para que isto aconteça. Foi onde me lembrei de uma situação que vivenciei em minha sala de aula, onde ainda estamos trabalhando com “fuxicos” (florzinhas feitas a partir de retalhos de tecidos).
Uma aluna veio conversar e disse que tinha aprendido a fazer os fuxicos com a sua avó, então lembrei que poderia ensiná-la a fazer florzinha, a princípio achei que somente ensiná-la-ia no dia seguinte e pronto. Mas quando a turma nos viu cercadas de retalhos coloridos, todos quiseram aprender a fazer as tais florzinhas. Umas meninas disseram que somente elas iriam fazer, pois flores são coisas de meninas e costuras também, foi quando um aluno disse que poderia aprender para ensinar para suas mães ou dar a flor de presente para elas. Para concluir, a aluna que ensinei inicialmente está vendendo para toda escola as florzinhas que ela e sua mãe fazem, e existem outras fazendo florzinhas para dar de presente. Os meninos estão fazendo suas flores também, e uma mãe de um doa alunos me disse que não acreditou que tinha sido ele quem fez.
Esse foi um exemplo, de ensinar a criança a viver no mundo, porque utilizei uma vivência para ampliar o conhecimento e aumentá-lo, uma vez que estamos agora falando sobre quantas florzinhas conseguimos fazer em 1 metro de tecido.
Quando estudamos o planejamento em Didática, ressaltei a auto-avaliação como sendo um instrumento que eu utilizava quase que diariamente nas minhas aulas, repassando o que deu certo, refletindo sobre o porquê de algo que planejei não ter dado certo como eu esperava, sobre algumas reações dos meus alunos, sobre de que forma posso trabalhar tal conteúdo que certo aluno não conseguiu compreender, sobre algo que os alunos me falaram que mudou o rumo da aula; acho muito importante esta auto-avaliação, embora eu não faça registro dela, mais por falta de tempo que por não achar necessário.
É com base nessa auto-avaliação que eu planejo minhas aulas seguintes, pois acredito que a reflexão sobre a prática norteia ainda melhor nossas práticas.
Eis outra reflexão que fiz sobre os estudos do currículo integrado: As novas necessidades econômicas requerem indivíduos melhor formados e informados, mais criteriosos e exigentes, o que consequentemente recai sobre a educação dos mesmos. A sociedade atual exige um novo trabalhador para fazer frente a estas transformações, capaz de pensar e agir de maneira mais dinâmica e eficaz, estando em constante aperfeiçoamento pessoal e profissional. Com isso a escola é desafiada em relação às situações imposta a formar este novo trabalhador para agir criticamente na sociedade, priorizando a formação de capacidades intelectuais, como forma de prepará-los criticamente para enfrentar as transformações da atualidade. Nesta perspectiva, a formação cidadã surge como estratégia de formação do aluno como cidadão - critico reflexivo e dinâmico, capacitado intelectualmente e profissionalmente para atender as exigências do mercado, podendo vir a atuar e transformar efetivamente a sociedade. Na sociedade altamente competitiva em que vivem as pessoas de hoje, precisa-se da aplicação de novos conhecimentos, porque aqueles que estiverem munidos com melhores instrumentos para enfrentar os desafios do dia a dia tanto nos estudos quanto no trabalho terão mais chances de sobreviverem às novas relações sociais impostas pela sociedade que acabam provocando a exclusão econômica, política e cultural.
Quando fizemos os estudos sobre o currículo integrado, fiz o seguinte comentário: Repetimos sistemas que nos são impostos, sem nos dar conta disto, a relação que se tem entre os processos de produção e o Taylorismo e o Fordismo, são as fragmentações dos conteúdos em disciplinas. Outra relação está na afirmação: “As análises dos currículos ocultos evidenciam que o que realmente se aprende nas salas de aula são habilidades relacionadas com a obediência e a submissão à autoridade” (Jackson, P.W., 1991; Torres, J. 1991), onde ainda hoje se tem vestígios desse tipo de relação, mesmo existindo uma tomada de consciência dos professores, ainda utilizamos sistemas podadores e limitadores.
Novas tendências educacionais estão sendo aplicadas em diversos estabelecimentos de ensino. Já não repetimos tanto as tendências tayloristas e fordistas, mas é necessário que o que vier, não seja apenas mais uma tendência. Formamos cidadãos, então que esta formação seja consciência esclarecida Poucas vezes ao longo da história foi tão urgente a aposta em uma educação verdadeiramente comprometida com valores de democracia, solidariedade e crítica, se quisermos ajudar cidadãos e cidadãs a enfrentar essas políticas de flexibilidade, descentralização e autonomia propugnadas nas esferas trabalhistas.
Quero falar de uma forma muito interessante de trabalho que fiz com meus alunos de 2º ano, meus alunos tem entre 7 e 9 anos; de uma descoberta que fiz ouvindo o que eles falam... É a respeito de como auxiliar os alunos na produção textual, para compreensão dos parágrafos, os alunos me apresentaram uma relação, ou seja uma forma de assimilar uma aprendizado a partir de outro que eles já tinham. Ao longo do ano trabalhei muito com poesias, poemas, falamos muitas vezes sobre rimas, versos e estrofes. Tanto que se as vezes passo no quadro, eles me perguntam: "Quantas estrofes tem?" Até aí, tudo certo, me mostravam que tinham entendido o que eram as estrofes de uma poesia; Esta semana quando fui começar a explicar a escrita de textos utilizando parágrafos, pois estou procurando estruturar melhor os textos que eles produzem, eu estava no meio da explicação sobre porque passar para o outro parágrafo, quando um aluno falou: “É como se fosse outra estrofe da poesia, só que agora é história. Tem que deixar linha em branco?” Achei fantástica a relação dele! Porque é uma forma de compreensão que eu nunca tinha me dado conta. Usei a fala dele para continuar a explicação e acredito que a maioria da turma conseguiu compreender a aplicação dos parágrafos na escrita.
Num trabalho em que lemos Comênio fiz as seguintes relações com minha forma de trabalho: Em minha forma de trabalho, relacionando imagens à letras e sons, é uma das idéias de Comênio. Encontramos outros elementos, como quando menciona que “o aluno é de fundamental importância”, estamos retomando esse discurso, através de Projetos de Aprendizagens, que é sobrepujado pelos conteúdos previsto no currículo e pelo interesse que o professor tem de ensinar. Outro elemento que vemos nas escolas é o de aprender a fazer fazendo, através de experimentos, de exercícios de desafios, de reflexões e ralações com a realidade do aluno. Um recurso que utilizo também é o de intercalar as aulas com atividades prazerosas, Com atividades que tenham música, desenhos, diálogos, que também estão originadas na pedagogia de Comênio, ressalto a “hora do recreio” que nada mais é do que uma pausa, para descanso” implícita nessa pedagogia. Outro elemento que é interessante é a menção que faz á educação igualitária entre os sexos, onde vemos ainda hoje, distinção entre meninos e meninas, seja pelas brincadeiras, seja pela forma de abordar (Sr., eles quando a maioria é de meninas...) Quero ressaltar também, a idéia que Comênio trazia sobre a relação entre professor e aluno, onde afirmava que “...o bom relacionamento entre professor e aluno como fundamento para a aprendizagem do aluno.” Sabemos que quando existe diversidades entre alunos e professores o resultado do trabalho certamente é comprometido.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A principal característica a se ressaltara respeito de EJA é a de que são alunos diferentes entre si; são grupos heterogêneos, mesmo que apresentem características em comum, como o fato de não serem crianças, serem resultado de evasões anteriores, na maioria são provindos de classes baixas, trabalhadores rurais e filhos de trabalhadores rurais, geralmente trabalham durante o dia e freqüentam a escola à noite, possuem empregos com remuneração mais baixa; ambicionam uma possível mudança em suas vidas a partir dos estudos. Conforme afirma Oliveira, pág. 72 “...Tal grupo se define como relativamente homogêneo ao agregar membros em condição de “não-criança”, de excluídos da escola, e de pertinentes a parcelas “populares” da população, pouco escolarizada e inserida no mundo do trabalho em ocupações de baixa qualificação profissional e baixa remuneração.”
Sendo grupos com qualidades tão particulares, indiferente ao programa adotado pelo professor em questão, necessário se faz o conhecimento individual desses alunos, “fundar-se no amor, na humanidade, na fé nos homens” Freire, 2005, com base no diálogo, e ser sobretudo sensível a realidade de sua classe.
Fiz a seguinte afirmação num trabalho de Pedagogia e Educação: Quando levamos em consideração o educando, seu discurso, o que está implícito em sua palavra e até em seu silêncio, passamos a acreditar no mesmo como sendo um ser humano que tem outras vivências além da escola, que seu saber não é algo que se dará a partir da educação escolar, pois “ Os homens que não têm humildade ou a perdem, não podem aproximar-se do povo. Não podem ser seus companheiros na pronuncia do mundo.” Freire, 2005.
Então, como pode a escola que se diz agente transformador da sociedade, não ser humilde e reconhecer no indivíduo um ser pensante e vivo, com existência além da mesma? É a escola então, ao aplicar seu currículo pura e simplesmente, arrogante e insensível ao seu sentido principal, que é essa transformação da sociedade. Pode-se dizer que é ingenuidade acreditar que a mudança se dará a partir do que o educando “aprenderá” na escola, pois esse aprender fora do contexto, é vazio e sem significado.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Em uma atividade de Linguagem e Educação, fiz a seginte afirmação: Quando alfabetizamos, temos a intenção de oportunizar ao indivíduo o letramento, ou seja, a funcionalidade da escrita, mas em muitos casos, isso não se dá, pelo mesmo motivo do exemplo dos filhos dos feirantes nas barracas de seus pais, eles utilizam a matemática da vida, em vez da escola, assim, nós utilizamos a leitura/escrita da escola e não a da vida, que seria inserir o letramento no contexto escolar, ou ao contrário.
Embora sempre tenhamos em mente que os indivíduos compreendem o que tentamos dizer, não levamos em consideração que escolarizamos muito das escritas do dia a dia, tornando as fora do contexto, tornamos complexos nossos textos, mesmo sendo nossa intenção trazer a realidade para a sala de aula. Tem-se a intenção, mas não se tem a sensibilidade.
Trabalhar com a realidade do aluno não é simples, pois existem muitas realidades, levando em conta que cada aluno é um sujeito único resultado de sua vivência e relação com a realidade em que vive. Exemplificando minha afirmação, quero trazer um pequeno relato de uma atividade que realizei. Estamos trabalhando os animais, e como atividade fiz um levantamento doa animais de extimação que os alunos têm, em suas casas, e também os que eles gostariam de ter, bem como os animais que eles gostariam de ver, "ao vivo". Os resultamos para os animais de extimação, foram o gato e o cachorro os que mais apareceram, mas existem peixes, patos, ovelhas e até uma vaca na lista. Os animais que eles gostariam de ter apareceu o coelho, o ornitorrinco, o cavalo, entre outros. E um dos mais requisitados para verem ao vivo foi o ornitorrinco, acredito que os alunos estão sendo influenciados por um desenho que está sendo transmitido em uma rede de televisão pela manhã, já que meus alunos estudam à tarde. Estou providenciando imagens sobre o referido animal, já que ao vivo acredito ser difícil.
Não tive oportunidade de trabalhar com Educação de Jovens e Adultos, e acredito que este deve ser um trabalho gratificante, com muitas dificuldades sim, mas gratificante no sentido de auxiliar pessoas que não tiveram oportunidade de aprender, não importa quais os motivos, em tempo que chamamos, certo, mas que está vencendo barreiras e indo em busca de realizações pessoais, desta forma, acredito que quando se trabalha com esse público deve-se ter consciência, conforme Olivera, 1999, de : "Refletir sobre como esses jovens e adultos pensam e aprendem envolve, portanto, transitar pelo menos por três campos que contribuem para a definição de seu lugar social: a condição de “não-crianças”, a condição de excluídos da escola e a condição de membros de determinados grupos culturais."
Compreendi, a partir das leituras, que o trabalho com jovens e adultos deve ter uma abordagem diferenciada da que se faz com as turmas normais, esta deve levar em conta a realidade socio-ambiental, a consciência que este aluno tem de sua realidade e trabalhar com o resgate e valorização da autoestima do indivíduo.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Trabalhando com PAs

Obtive uma visualização de como administrar PAs em sala de aula ao realizarmos o trabalho para Seminário Integrador VII, o trabalho que planejamos como atuar no ano que vem, onde a apartir de elementos geradores, desencadearemos os questionamentos iniciais e após todo o desenrolar do PA. Este trabalho auxiliou a elucidar a forma de trabalho com PAs e nossos alunos, pois paramos para projetá-los em nossas salas de aula e desta forma, eu consegui uma visualização de como fazê-lo.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mesmo conhecendo a dura realidade de nossos alunos, acredito que não podemos e nem devemos ser indiferentes as situações de condutas violentas de nossos alunos, mesmo que essas estejam de acordo com a sua formação moral, devemos ter muito cuidado para que os procedimentos que escolhemos não serem exclusivos, para que não ocorra o que Jaqueline Picetti mencionou em Significações de violência na Escola: Equívocos da compreensão dos processos de desenvolvimento moral na criança?: " Esses alunos percebem que não há lugar na escola para o seu jeito de ser, isto é, seu processo de desenvolvimento e, às vezes, deixam de estudar. " O que fato não queremos, então me questiono, o que fazer?
Procuro sempre ser mais justa possível com os atos violentos dos alunos, não dando valor exagerado para eles, porque acredito que se ressaltarmos os pontos negativos com muita ênfase, eles aparecerão mais que os positivos e para crianças que estão formando-se moralmente é muito importante ter evidenciadas as situações positivas em vez das negativas.
Nos dias de hoje, o que noto como um agravante da conduta violenta é a falta de limites. Não devemos confundir a formação moral com amoralidade, e essa sim é uma realidade de nossos dias escolares, que muitos pais acreditam que para a formação da criança ela não pode ser criticada, ou não receber nenhum não. Para a criança ter formação do que é certo e errado, e de que se ela tiver atitudes incorretas com as pessoas essas atitudes acarretarão conseqüências desagradáveis para estas pessoas e para ela mesma, é imprescindível a intervenção dos adultos responsáveis por elas.
Educa-se no exemplo, as crianças imitam nossas atitudes e se ficamos indiferentes ao acesso de violência, seja ela reflexo da formação moral ou não, acabaremos criando seres indiferentes a dor e ao sofrimento alheio. Indiferentes à violência ou o que é pior, favoráveis a ela.
Montamos este mosaico em aula para uma atividade da interdisciplina de QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS NA EDUCAÇÃO: SOCIOLOGIA E HISTÓRIA
Conversei com eles se precisávamos escrever um título para nosso trabalho, houve sugestões:
“ Gentes de todos os jeitos...”
“ Cada um é diferente e é importante...”
“ Somos uma mistura de gentes...” (Adorei essa!)
Certamente é no exercício de nossas expressões e no repensar atitudes que acabamos com preconceitos; e eles estão muito mais camuflados do que podemos perceber, muitas vezes não somos sensíveis o suficiente, para nos darmos conta deles, mas observando meus alunos, trabalhando e interagindo pude renovar as esperanças em um mundo melhor, sem tantos preconceitos, mais humano.
A reafirmação da identidade indígena foi de suma importância para todos os povos indígenas que vivem no Brasil, pois passou a valorizar o índio como pessoa, como ser humano, que provém de uma cultura distinta da dos europeus, africanos e asiáticos, mas que da mesma forma é um povo. Diversos indígenas que durante os séculos de colonização negavam sua identidade étnica, agora passaram a reivindicá-la, bem como o reconhecimento da suas etnias e seus territórios ancestrais dentro do Brasil. Como afirma o texto “Os Indios no Brasil: quem são e quantos são”, escrito pelo representante do povo Baniwa, Gersen : “Ser índio passou de uma generalidade social para uma expressão sociocultural importante do país. Ser índio não está mais associado a um estágio de vida, mas à qualidade, à riqueza e à espiritualidade de vida. Ser tratado como sujeito de direito na sociedade é um marco na história indígena brasileira, propulsor de muitas conquistas políticas, culturais, econômicas e sociais.”
As novas gerações indígenas demonstram muito interesse pela sua cultura, e para recuperar o valor da identidade indígena. Que afirmam que sua história dá sentido às suas vidas; uma vez que ser índio é aceitar um passado histórico marcado por violência e desvalorização, mas ao mesmo tempo é motivo de orgulho, uma vez são descendentes de povos que habitavam o Brasil antes de sua colonização. Conforme afirma o autor: “A reafirmação da identidade não é apenas um detalhe na vida dos povos indígenas, mas sim um momento profundo em suas histórias milenares e um monumento de conquista e vitória que se introduz e marca a reviravolta na história traçada pelos colonizadores europeus, isto é, uma revolução de fato na própria história do Brasil.”
Acredito que assim como para com o povo afro descendente, o Brasil como Estado e seu povo, tem uma dívida muito grande para com os povos indígenas, que acredito está iniciando a ser saudada, com o reconhecimento da importância desses povos para o desenvolvimento brasileiro e para nossa cultura.
Devemos além de reconhecer sua importância aprender com eles a valorizar a cultura de nossos antepassados, conhecer e reconhecer de onde originamos para podermos fortalecer nossas relações no presente e não sermos esquecidos no futuro.
Questões sobre o como auxiliar nossos alunos a serem indivíduos melhor estruturados e com conhecimento que os auxilie a desempenhar papéis que queiram assumir na sociedade, rondam o professor, seja nos momentos de planejamento, seja na prática ou na auto-avaliação de suas aulas; para que sejam eficientes nossos objetivos penso que:
Devemos procurar conhecer nossos alunos, sua realidade e o porquê deles ter certas atitudes, não que a condição social, ou a genética justifique algum ato, mas na maioria das vezes o indivíduo reflete o que vive, então acredito que conhecendo nosso aluno, e sendo sensível a sua existência, tratando-o como um indivíduo capaz, competente e necessário, que tenha importância na sala de aula, fazendo-o sentir-se amado, respeitado, em muitos casos funciona.
Ou seja, acredito que devemos humanizar a escola, já que esta assumiu papéis que não eram seus e estamos diante dessa dialética, onde uns assumem uma postura e outros outra, onde nem ao certo os dirigentes sabem o rumo que a escola irá tomar o que nos resta a fazer diante de nossos alunos e de nossa sala de aula, é acolher, é dar exemplo, é resgatar o valor do bem, do amor ao próximo, da verdade, da justiça, da honestidade, auxiliando a formar um homem mais humano.
Temos também que ajudar os alunos a aprender a se gostar e se amar, a respeitar suas limitações e suas capacidades e, sobretudo ser sensíveis a elas podendo evidenciá-las com nossos atos ou anulá-las.
Pensando em como o aluno aprende e como aproveitar o que ele aprende, o que ele sabe, recortei de um trabalho meu, a seguinte reflexão:
"Conforme Jaqueline Santos Picetti e Luciane Magalhães Corte Real no texto: A RELAÇÃO ENTRE OS SABERES COMUNITÁRIOS E OS CONTEÚDOS ESCOLARES NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO: “O trabalho com crianças de seis, sete, oito anos ou com adultos em processo de alfabetização deve ir além da decodificação de palavras: é necessário ler e escrever com sentido, o sentido na vida. O aluno deve articular essa aprendizagem em seu mundo, ou seja, o da comunidade em que vive. Utilizá-la como forma de comunicação e ampliação da leitura de mundo.”
Quando passamos a dar enfoque para o que o aluno sabe, este passa a ser um ser participante e ativo da sala de aula, pois ele adquire confiança em si e em seus saberes. Passa de aprendiz à praticante e de praticante a conhecedor, e a partir desses conhecimentos desenvolve outros e assim sucessivamente e infinitamente, segundo Fernando Becker: "Construtivismo significa isto: a idéia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento."
A partir do momento em que lidamos com o conhecimento dos nossos alunos, quando utilizamos seus saberes em sala de aula, estes passam a ter uma postura de seres atuantes que praticam para desenvolver seus conhecimentos, e isso oportuniza a todos os alunos desenvolverem-se, pois todos têm oportunidade de pensar, refletir, criar e opinar. "

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Refleti sobre algo: Muito do que li nesse semestre veio a afirmar conhecimentos que eu já possuía, talvez não embazados teoricamente, mas que eu já possuia; Mas acredito que essa é uma conclusão muito oportuna, pois vem a afirmar minhas metodologias, minhas crenças e minha forma de trabalho, ou seja, o que eu trabalho não está tão fora dos conceitos estudados em Pegadogia e as minhas crenças anteriores não eram tão fora dos conhecimentos chamados acadêmicos. Muito disso se deve à formação continuada que oportunizada pelo Município de Sapiranga e também ao fato de eu criticar meu trabalho e procurar aperfeiçoá-lo ao longo do tempo.
Kant afirma que, em Sobre a Pedagogia, ed. UNIMEP, 2002: "... A disciplina submete o homem às leis da humanidade e começa a fazê-lo sentir a força das próprias leis.(...) Assim, as crianças são mandadas cedo à escola, não para que aí aprendam alguma coisa, mas para que aí se acostumem a ficar sentadas tranquilamente e obedecer pontualmente àquilo que lhes é mandado, a fim de que no futuro elas são sigam de fato e imediatamente cada um de seus caprichos."
Transcrevi esta fala para ressaltar algo que venho pensando ao longo de meus anos de magistério: que mesmo que todos afirmem que não, ainda somos acomodadores de corpos na escola. Claro, nossa função modificou-se ao longo dos tempos, mas a primordial é essa: Disciplinar os corpos, humanizar o homem. Por mais que tentamos organizar as salas de aula, com extruturas diferentes( grupos, forma de u, de v), ainda temos classes e cadeiras, ainda precisamos esperar nossa vez de falar, ainda precisamos calar e ouvir, ainda temos cadernos com linhas para escrever, ainda copiamos do quadro, ainda temos intervalo( porque interver algo que é bom?), ainda brincamos de pega-pega (onde um espera a sua vez de ser pego para pegar, ou foge da vez de ser pegador...) o que está implíscito em nossos atos que nos torna acomodadores de corpos, são heranças ceculares onde, conforme o próprio autor o aprender não é prioridade...
Talvez esteja nessa herança o fato do ensino ser tão ineficiente?

terça-feira, 9 de junho de 2009

No texto:EDUCAÇÃO APÓS AUSCHWITZ, Reproduzido de ADORNO, T. W. Erziehung nach Auschwitz, o autor afirma que: "...é impossível pleitear amor
em situações profissionais, como a do professor com o aluno,
o médico com o paciente, o advogado com o cliente. O amor é
imediatista e se opõe decididamente a relacionamentos
arquitetados. "
Diferente do que o autor falou, acredito sim, no amor, acho que o amor ao próximo previne sim, muitos horrores, e que existe amor na relação professor/aluno, sem ele não seria possível educar nos dias de hoje. Podemos impor os limites através do exercício do amor, dessa forma os tornamos compreensíveis e aceitáveis. E o amor ajuda a dar autonomia ao indivíduo, uma vez que ele se aceita, se ama, pode ter mais autonomia porque confia em si mesmo. Já tive alunos que devido a relações de amor entre nós foi que consegui resultados positivos.
A realidade é severa e preocupante, e se deixarmos de lado o que acreditamos; no meu caso, que educo com amor, o que restará? O ceticismo é verdadeiro, mas cabe a quem o pratica, assim como o amor. Cabe a quem o pratica.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Estive refletindo sobre o fato de "ver um aluno", muitas vezes ouvimos essa afirmação, a forma como o professor vê o aluno é extremamente importante para o seu desenvolvimento ao longo das aulas, ao longo de um ano letivo. Refiro-me aos rótulos que os alunos carregam...
Num caso bem específico, comprovei esse fato; Em minha escola uma aluninha muito agitada e que "não parava nunca" segundo sua professora anterior, que "não tinha jeito", e que "também com a mãe dela, que a gente chama e não toma providência nenhuma, como vai mudar..."
Pois bem neste ano esta aluna está com outra pessoa, minha colega também, que não rotulou, recebeu-a igualmente como os outros, que teve dificuldades de adaptação no início com a aluna, mas que me disse o seguinte: "Sabe, ela põe um monte dos meus alunos no bolso... É agitadinha, mas está ligada, tem coisas que tem dificuldade, mas acredito nela... Falei com a mãe e ela vai procurar um médico para fazer exames..." E, vejo a mãe vindo buscar a aluna para irem ao médico, justificando faltas da aluna por consequência das consultas...
Pois, afirmo que a forma com que o professor atua, aborda, encara seus alunos, quando ele valoriza seus alunos como seres humanos, dessa forma certamente seu trabalho tem maiores resultados.
Pergunto: A aluna mudou? Não, a forma com que ela foi vista é que foi modificada.
Isso é algo que devemos nos dar conta enquanto professores.
Tentarei responder ao questionamento : "Quando colocas que "respondemos a ética e a moral, representamos-nas na escola, mas somos antes de mais nada humanos, e agimos com sentimentos." Quando? Em que caso esta pensando ao fazer esta afirmação?"
Pensei dessa forma, não em um caso específico, mas no geral, em quantas vezes temos vontade de dar a resposta para o aluno, quando vemos o comflito nos seus olhos, mas sabemos que se dermos a resposta, estaremos desperdiçando uma oportunidade de aprendizagem do aluno;
Ou então quando estamos muito cansados, sem paciência e aquele aluno que exige muito a nossa atenção torna a nos questionar pela décima vez a mesma coisa; respiramos fundo para sermos éticos, e respondemos ao questionamento;
Ou quando ouço um colega comentar: "Tive que sair, para dar uma respirada, contar até dez..."
Ou então quando nós mesmos saímos para dar esta respirada...
Deixamos nossa humanidade de lado em muitos casos, nossas reações humanas, sentimentais, para sermos éticos e agirmos dentro da moralidade.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Refletindo sobre a questão moral do Filme Clube do Imperador, onde o Professor William Hundert está escolhendo quais alunos classificar para a final de “Cezar”; No momento em que o professor altera a nota do aluno Sedgewick Bell para que este seja classificado no lugar de outro que tinha alcançado a terceira nota mais alta, ele agiu de forma imoral, mas foi levado pela crença de que seria o melhor para o aluno ser classificado, que seria uma aposta nele, uma resposta para os esforços que este vinha empenhando...
O professor foi antiético, mas agiu de forma humana, deixou seus sentimentos comandarem a escolha que fez, e pensando nisso me dei conta de que quantas vezes nós mesmos somos levados por sentimentos ao agirmos?
Respondemos a ética e a moral, representamos-nas na escola, mas somos antes de mais nada humanos, e agimos com sentimentos.
Não quero afirmar com isso que devemos sobrepor os valores em defesa de nossos sentimentos, mas que em alguns casos, agimos dessa forma, não há como negar.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A descriminação racial existe, é evidente em muitos casos e cabe também a escola trabalhar na formação do aluno para que ela deixe de existir, para que todos os indivíduos sejam respeitados de forma igual e de forma humana.
Em minha sala de aula, não percebo tais descriminações, inclusive numa situação em que os alunos queriam pintar um boneco de “cor de pele” questionei-os sobre o motivo da escolha da cor, se existia só essa cor de pessoas; eles responderam que não que existiam pessoas marrons, pretas, “até amarelo e vermelho dá para usar”, eles me afirmaram... Questionei sobre a beleza da cor, qual cor era a mais bonita, para se pintar pessoas, alguns responderam que dependia, e eu questionei do que dependia, eles me disseram que depende a pessoa, muda a cor, não existe cor mais bonita para pessoa, a pessoa é da cor que é conforme Lea nasceu, como os pais delas são. Nesse momento um aluno que estava na minha frente trocou de cor, passou a pintar seu boneco de marrom, perguntei por que ele tinha mudado. Ele respondeu que marrom também é legal.
Acredito que esse tipo de atitude vem devido a forma em que são abordadas as diferenças em nossa escola; e da forma em que nossos alunos são tratados; nossos filhos, os meus e de minhas colegas estudam na escola, o que é outra forma com a qual costumo justificar os vínculos afetivos que existem na escola. Nenhuma professora levaria seu filho para uma escola onde não concordasse com os valores trabalhados.
Estive refletindo sobre o aprendizado e a construção de aprendizado; quando dou aula, normalmente me questiono se os alunos vão conseguir compreender o que eu quero dizer, e se eles tem estrutura, para a partir de minhas propostas, construir novos conhecimentos.
Até aí, tudo bem... Então, quando não conseguimos auxiliar o aluno a aprender, pode ser porque ele não nos compreende ou porque ele não tem "pré-saberes" para construir novos conhecimentos... Isso é muito óbvio, não? Mas o que está dito nessas entrelinhas, é o que quero trazer... Me dei conta que é imprescindível saber o que nosso aluno sabe para poder auxiliá-lo a ir adiante.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Venho afirmando ao longo do portifólio, que aprendemos sempre, além das escolas.
Leronando Boff afirma:"Hoje sabemos a partir das biociências e das teorias do cérebro/mente que aprender não pode se reduzir a uma apropriação dos saberes acumulados da humanidade. Aprende-se não só com o cérebro nem só na escola. Aprende-se a vida inteira e por todas as formas de viver...Cada ser, principalmente o vivo, para existir e para viver tem que se lexibilizar, se adaptar, se re-estruturar, iteragir, criar e coevoluir. Tem que fazer-se um ser aprendente. Caso contrário morre. Assim ocorre também com o ser humano."
Fico satisfeita de encontrar bibliografias que venham de encontro a minhas crenças, que fundamentam meus pensamentos.

quarta-feira, 25 de março de 2009

No semestre anterior pude afirmar hipóteses e conhecimentos que já havia adquirido; pude opter uma visão global da escola, de que forma ela é regulamentada e que leis a regem;
Pude também por em prática, aprender a por em prática o uso dos Projetos de Aprendizagens,
que ainda não trabalhei com os alunos, por não conseguir captar os seus interesses de aprendizagens, e eis aí uma das questões que quero aprender neste semeste.

Já que no semeste anterior tivemos uma visão global da escola, acredito que, devido aos títulos das interdisciplinas, este semestre seja voltado ao interior do ser, à uma reflexão sobre esse "ser professor", e eis uma de minhas expectativas, já que conforme pude constatar no semeste anterior a escola anda perdida, tentando se encontrar e talvez uma destas formas seja no auto-conhecimento do professor.