A descriminação racial existe, é evidente em muitos casos e cabe também a escola trabalhar na formação do aluno para que ela deixe de existir, para que todos os indivíduos sejam respeitados de forma igual e de forma humana.
Em minha sala de aula, não percebo tais descriminações, inclusive numa situação em que os alunos queriam pintar um boneco de “cor de pele” questionei-os sobre o motivo da escolha da cor, se existia só essa cor de pessoas; eles responderam que não que existiam pessoas marrons, pretas, “até amarelo e vermelho dá para usar”, eles me afirmaram... Questionei sobre a beleza da cor, qual cor era a mais bonita, para se pintar pessoas, alguns responderam que dependia, e eu questionei do que dependia, eles me disseram que depende a pessoa, muda a cor, não existe cor mais bonita para pessoa, a pessoa é da cor que é conforme Lea nasceu, como os pais delas são. Nesse momento um aluno que estava na minha frente trocou de cor, passou a pintar seu boneco de marrom, perguntei por que ele tinha mudado. Ele respondeu que marrom também é legal.
Acredito que esse tipo de atitude vem devido a forma em que são abordadas as diferenças em nossa escola; e da forma em que nossos alunos são tratados; nossos filhos, os meus e de minhas colegas estudam na escola, o que é outra forma com a qual costumo justificar os vínculos afetivos que existem na escola. Nenhuma professora levaria seu filho para uma escola onde não concordasse com os valores trabalhados.
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