sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Quando fizemos os estudos sobre o currículo integrado, fiz o seguinte comentário: Repetimos sistemas que nos são impostos, sem nos dar conta disto, a relação que se tem entre os processos de produção e o Taylorismo e o Fordismo, são as fragmentações dos conteúdos em disciplinas. Outra relação está na afirmação: “As análises dos currículos ocultos evidenciam que o que realmente se aprende nas salas de aula são habilidades relacionadas com a obediência e a submissão à autoridade” (Jackson, P.W., 1991; Torres, J. 1991), onde ainda hoje se tem vestígios desse tipo de relação, mesmo existindo uma tomada de consciência dos professores, ainda utilizamos sistemas podadores e limitadores.
Novas tendências educacionais estão sendo aplicadas em diversos estabelecimentos de ensino. Já não repetimos tanto as tendências tayloristas e fordistas, mas é necessário que o que vier, não seja apenas mais uma tendência. Formamos cidadãos, então que esta formação seja consciência esclarecida Poucas vezes ao longo da história foi tão urgente a aposta em uma educação verdadeiramente comprometida com valores de democracia, solidariedade e crítica, se quisermos ajudar cidadãos e cidadãs a enfrentar essas políticas de flexibilidade, descentralização e autonomia propugnadas nas esferas trabalhistas.

Um comentário:

Melissa disse...

Magali,
falas que " é necessário que o que vier, não seja apenas mais uma tendência", mas entendo o mundo em constante movimento então o que vier será uma tendência deste momento que vai ter que mudar com as futuras transformações. O que pensa sobre isso?
Beijos