quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

2010/02-01

Neste portfólio pude manifestar minhas opiniões, minhas percepções e meus aprendizados.
Sendo um diário, que por vezes deixei de lado, não por não ter o que escrever, mas por falta de tempo e disponibilidade.
Interagi com tutores o que foi muito intrigante, conflituante, desacomodador, pois sempre tinham um novo questionamento para fazer.
Relendo as páginas percebi que os questionamentos serviram para mim consolidar conclusões as quais havia cheguei.
Contei com o portfólio para relembrar, aprender e refletir situações de apendizados as quais vivi durante o curso.
O portfólio serviu como vínculo de aprendizado, um momento de reflexão, de registro para meus aprendizados. Um local destinado a registrar o que ia me dando conta ao longo do curso.
Relendo postagens encontro as expressões "me dei conta de...", "pensei sobre...", "refletindo sobre..."; ou seja, este serviu como momento de registro. Um bloco de notas, que sempre auxiliou-me e continua auxiliando meus aprendizados.
Esse era um lembrete de que estamos estudando e produzindo conhecimento, um conhecimento que está ligado a nossa prática e não apenas aos conhecimentos transmitidos pelos professores na Universidade.
Relendo meu Blog desde o início, desde o anterior vejo o crescimento que obtive.
Na forma de escrever, de desenvolver o pensamento.
Muitas das idéias e convicções continuam as mesmas. Algumas melhorei, outras ultrapassei, mas estão praticamente as mesmas, mas existe uma consciência de atingir quem lê minhas postagens que eu não tinha.
Certamente este blog tem por finalidade proliferar conhecimentos.
Conhecimentos estes que como professora vou adquirindo ao longo de minha experiência, e que por vezes não oportunizo o registro.
Gostaria aqui, publicamente fazer um agradecimento especial a UFRGS, aos seus professores e tutores, que possibilitou-me este curso, através do qual pude crescer como profissional e sobretudo como pessoa, pois oportunizou-me aperfeiçoar minhas capacidades, afirmar minhas crenças e valores, onde reafirmei a idéia que a educação é a base para uma sociedade mais humana, mais justa e competente.

2010/01-02

http://peadportifolio164222.blogspot.com/2010/06/o-que-queremos.html


Esta turma que é super agitada, dinâmica, participativos, críticos, falantes, são a minha turma.
Leio as postagens do início do ano e vejo que superei todas as adversidades e me apaixonei pelos meus alunos.
Gostaria imensamente de que o ano não estivesse chegando ao fim, porque fui acolhida nesta turma de uma forma incrível. Sou parte dela e eles são parte de mim. Esses alunos foram muito importantes para eu poder amadurecer idéias que tinha sobre essa forma distinta de dar aula, que é utilizando uma metodologia voldada para o afeto, que tem como principio resgate afetivo e com ele aperfeiçoar a formação cognitiva; Ou seja movido pelo afeto eu auxilio a formar meus alunos. Planejando de forma a esclarecer suas dúvidas, atentando para as aceitações ou não das atividades, realizando atividades que os alunos gostam: debates, conversas, teatros, brincadeiras, jogos, observações, desenhos, entre outras práticas.
Nessa turma pude me manifestar, sou ouvida e ouço, interajo como doscente e discente, dependendo da ocasião, e nesse respeito que construímos nossa convivência.
Tenho certeza que meus alunos levarão consigo ensinamentos que os auxiliarão durante toda a vida. Que minhas demonstrações de respeito e credibilidade em relação a eles, será um diferencial que carregarão para sua vida.
Porque o afeto ele transpassa barreiras, ele cria vínculos, ele conquista espaço e ele enche os corações.
Se eu sinto-me bem na sala de aula com meus alunos, como eles não o sentirão assim?

"http://peadportifolio164222.blogspot.com/2010/03/nesse-momento-sinto-que-acentuaram-se.html"

2010/01-01

http://peadportifolio164222.blogspot.com/2010/04/arte-de-interpretar.html
http://peadportifolio164222.blogspot.com/2010/12/200902-01.html

Continuo fazendo inter relações; Lendo a primeira postagem que linquei aqui, lembrei-me da atividade de interpretanção de uma poesia sobre sinais de pontução, e que os alunos interpretando-a de forma teatral conseguiram compreender a utilidade de cada sinal de pontuação.
Relacionando com o meu texto( piada) sobre a velhinha da lambreta, pensei que posso fazer o mesmo. Ou seja solicitar aos alunos que interpretem esse texto.
Em meu magistério tive ima professora de Didática de Educação Artística que afirmou que a melhor forma de interpretar um texto é vivenciando-o. Haetinger,2005, p.59, afirma que: "Ao destacarmos a expressão dramática na educação, proporcionamos meios para a criança vivenciar diferentes papéis e ampliar sua imaginação e criatividade de modo prazerozo e alegre."
Desta forma, oportunizamos cituações onde a criaça pode manifestar-se interpetando um personagem,ao mesmo tempo em que vivencia aquele drama, em que intera-se desse texto e vivenciando-o tem condições melhores de expressar-se sobre ele.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: HAETINGER,Max G., O Universo Criativo da Criança, Brasil Instituto Criar, 2005.

2009/02-02

"http://peadportifolio164222.blogspot.com/2009/11/achei-muito-interessante-vizita-que.html"
"http://peadportifolio164222.blogspot.com/2009/11/em-relacao-valorizar-apalavra-proferida.html"
Hoje, aconteceu um fato que me sensibilizou profundamente: possuo um aluno que é agitado, possui dificuldade de se concentrar, quase não realiza as tarefas, e é extremamente inteligente. Aprende ouvindo, é maduro e tem o pinião formada a respeito de várias questões, como por exemplo a pena de morte, o uso de drogas, o consumo, entre outras coisas.
Chamei este aluno para uma conversa particular, como de costume, pois procuro solicitar aos alunos que conversemos na porta da sala (do lado de fora), para haver certa privacidade. É intimidador, mas ao mesmo tempo respeita o aluno. Conversando com ele, eu solicitei que tentasse concentrar-se afinal de contas são apenas mais duas semanas de aula, e que eu não gostaria de alterar-me com ele nesse momento, pelo pouco tempo que ainda temos para conviver, que esse tempo fosse agradável para todos nós.
Aproveitei e elogiei o aluno, reafirmando que admiro ele e sua inteligência, sua competência, e que como tal ele deveria agir; realizando as atividades, participando das aulas e evitando assuntos que distraíssem seus colegas, afinal nem todos aprendem como ele.
Perguntei a ele se ele estava incomodado com algo, e ele a princípio negou, mas depois falou que estava chateado, quando perguntei com o que ele pediu prá esquecer.
Não insisti nisso naquele momento, mas pretendo descobrir o que o chateia.
Quando voltamos prá sala, ele voltou, sentou fez parte das atividades e sorrindo me disse: " O "sora", obrigado por me chamar de inteligente!"
Fiquei muito comovida e naquela hora reafirmei meu discurso de ter fé no homem, de ser humilde para ouvi-lo e enchergá-lo como indivíduo capaz, distinto e competente.

2009/02-01

"http://peadportifolio164222.blogspot.com/2009/11/em-uma-atividade-de-linguagem-e.html"

Nesta postagem fiz a afirmação de escolarizamos os textos e os tornamos complexos;
Semana passada fiz um trabalho de interpretação textual com os alunos onde utilizei uma piada de uma velhinha que contrabandiava lambretas.
O que aconteceu foi que grande parte dos alunos não entendeu a piada, ou seja, não entendeu o texto, e são alunos do 5º ano que lêem fluentemente.
Essa é uma demostração de que a escolarização de textos nem sempre dá certo. Minha idéia era de divertir os alunos, e trazer um texto que fosse popular (piada) para interpretar, tornando o trabalho mais prazeroso.
Essa situação nos traz uma amostra de que questões quotidianas, não são necessariamente simples dentro da escola. Que novamente vou afirmar que cada indivíduo compreendeu o texto conforme seus saberes anteriores.
Não debatemos o texto anteriormente, não conversamos sobre seus significados, porque era um trabalho de avaliação individual.
Ler e interpretar o que leu é quem sabe uma das questões mais complexas do ensino.
Porque para interpretar é necessário entender, compreender o que leu, para assim poder pronunciar-se sobre a leitura.

2009/01-03

"http://peadportifolio164222.blogspot.com/2009/06/kant-afirma-que-em-sobre-pedagogia-ed.html"

Diante dessa fala, me deparo com a dialética que é educar. Somos podadores e motivadores, ensinamos e desacomodamos saberes pré-estabelecidos, em função da exigência de um ser humano educado.
Como transformar a educação classista em uma educação para todos, não sendo esse todos um ponto de partida para o igual é uma questão profunda.
Igualar como, se somos todos distintos, somos todos únicos, mas então como educar para todos sem massificar?
Despertar interesses, organizar os conteúdos de forma atrativa, desafiadora, trabalhar com a realidade do aluno, com vocabulário dos alunos, são algumas maneiras de aperfeiçoar as aulas. Mas não garantem bons resultados.
Como grande parte dos alunos que são tidos como "problemas" na escola, quando quastionados não sabem o que estão fazendo nessa escola, porque a frequentam e o que querem aprender, ou seja, não é um querer do aluno. Ele está lá porque o mandam para lá e nesse espaço ele tem vivências sociais, relações interpessoais, um lugar seguro para ficar por um turno, mas pouca ou nenhuma ambição quanto a mudança de vida prometida pela educação.
Se escolarização não é sinônimo de sucesso e sucesso não é sinônimo de felicidade, nem para os mais graduados, o sucesso e melhora de vida, bem como garantia de um bom emprego, já não servem de propaganda para a educação.
Na verdade, a educação integral, para ser dessa forma está na sala de aula, na escola e além dos seus portões, porque exige que o aluno esteja verdadeiramente interessado, envolvido em sua educação.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

2009/01-02

"http://peadportifolio164222.blogspot.com/2009/06/montamos-este-mosaico-em-aula-para-uma.html"

Relendo esta atividade deparei-me com uma fala que apliquei ainda hoje após meus alunos assistirem o filme: "Como Treinar seu Dragão".
"http://www.howtotrainyourdragonintl.com/intl/br/mainsite/"

Após os alunos assistirem o filme, ressaltei a eles da importância individual, de como todos nós somos importantes, indiferente a aparência, estrutura física, habilidades, conhecimentos.
Comentei que todos passamos por provações, e que estas devem servir para aprendermos a nos conhecer melhor, que podemos sempre aprender em situações adversas.
Falei também que devemos acreditar em nossas capacidades e mesmo sendo diferentes uns dos outros todos temos competências e exelências de alguma maneira. E que o diferente acrescenta, aumenta, colori, oferece oportunidades diferentes de aprendizagem.
Dessa maneira, as atividades realizadas com meus alunos foram distintas, mas os valores que ressaltei foram os mesmos.