sábado, 6 de dezembro de 2008

MINHAS ESCOLAS

Atualmente trabalho em duas escolas, uma da rede municipal e outra da rede estadual de ensino.
Trabalho em uma escola com o 2º ano dos nove anos (município) e na outra com a 2ª série (estado).
As duas escolas encontram-se na zona urbana do município. Uma na periferia, e oura na área central.
Uma das escolas, a da rede municipal oferece Ensino Fundamental durante o dia e Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental, à noite. A da rede estadual é uma escola de segundo grau, onde atuo com o currículo, que é um curso de aplicação do Magistério, estamos vinculados a ele e ele a nós. É bem interessante a proposta; as alunas do Magistério, em algumas vezes atuam com nossos alunos, observam nossas aulas, fazem reforço, hora do conto, entre outros projetos. Nessa escola também tínhamos a Educação Infantil, mas será extinta a partir de 2009.
Nas duas escolas temos alunos com dificuldades especiais, na da rede estadual estuda uma cadeirante, mas ela freqüenta o segundo grau, e também alguns alunos surdos estudam na escola. Na escola municipal, temos alunos de inclusão em várias turmas.

DIRETRIZES CURRÍCULARES

Conforme Profª. Anísia de Figueiredo –MG, “as Diretrizes Nacionais para o Ensino Fundamental no Brasil, após a sansão da LDBN, ou seja, da Lei nº 9394/96, são instituídas através da Resolução nº 2 de 7 de abril de 1998, pela Câmara de Educação Básica (CEB) do Conselho Nacional de Educação (CNE). O art. 2º da referida Resolução define o que são Diretrizes Curriculares Nacionais, a saber: “Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimento da educação básica expressas pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que orientarão as escolas brasileiras dos sistemas de ensino na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas”.
Segundo Maria Beatriz Gomes da Silva: “As diretrizes procuram preservar a unidade da educação nacional, sem interferir no pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas dos sistemas de ensino e de suas escolas, conforme previsto na Constituição Federal de 1988 - CF/88 (Inciso III do Art. 206) e na LDBEN (Inciso III do Art. 3°)”.

Entendo, então que são normas estabelecidas pelos três sistemas de governo; federal, estadual e municipal, que tem como objetivo unificar a educação, deixando a cargo do estado, município e escolas regulamentar as diversidades culturais e pedagógicas.
Encontramos no PME, da prefeitura municipal de Sapiranga, 2004, a seguinte afirmação: “A oferta de ensino fundamental a toda população do município, inclusive àqueles que não tiveram acesso a ele, na idade própria, é mais do que um dever Constitucional e um desafio pontuado nas prioridades do Plano Municipal de Educação, é um compromisso que garante o ingresso, reingresso, a permanência na escola e o sucesso do aluno, dando a possibilidade do domínio da leitura, da escrita e do cálculo a todo cidadão sapiranguense.”
Na escola onde atuo da rede municipal, nota-se um empenho muito grande em manter o aluno na escola, em recuperar aprendizados dos alunos, em avaliar o aluno integralmente, com situações em que os alunos são passados pelo conselho de classe, quando ficam com alguns pontos pendentes em alguma disciplina.
O currículo também realiza conselho de classe, levando para o conselho casos em que temos dúvidas, em relação a algum aluno, os colegas das turmas paralelas, ou das turmas seguintes auxiliam a refletir sobre a promoção ao não desse aluno. Percebesse uma preocupação, um compromisso com o aluno e com o aprendizado dele.
Nesta escola existe também um projeto de recuperação, que é feito em turno oposto ao que os alunos freqüentam, onde a professora que atua com os alunos desenvolve atividades distintas das oferecidas em sala de aula, para que o aluno tenha, além das oportunidades já oferecidas, novas formas de aprendizado.
Quando existem situações que as turmas vão mal, seja por indisciplina, ou por desinteresse, são convocadas reuniões com os pais e os professores, juntamente com os pais tentam elaborar combinações que auxiliem a reverter à situação.
Percebesse pelas iniciativas que mencionei, entre outras praticadas, que a escola esforça-se para cumprir a diretriz do Plano Municipal de Educação, não apenas moralmente, mas pela ética que está inserida na mesma.

Bibliografia:
-
http://www.gper.com.br/gper_news/anexos/news13_1.doc;
- Plano Municipal de Educação – PM Sapiranga (2004 à 2014);
- SILVA, Maria Beatriz Gomes, Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental: Articulações e Interfaces com Educação Especial, Educação Indígena, Educação Básica no Campo e Educação de Jovens e Adultos.

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