terça-feira, 13 de novembro de 2007

Refletindo sobre o aprendizado na escola, sobre a quantidade de coisas que nossos alunos aprendem e que na maioria das vezes só ocupam espaço e tempo, quando na verdade o que importa é de que forma o aluno faz suas relações com os novos aprendizados, de que forma ele utilizará esses novos aprendizados, para que serve aquilo que esta sendo ensinado...
Conforme HamiltonWerneck no livro Ensinamos demais Aprendemos de menos, p. 16 ..." O que saberá um estudante, se houver uma diminuição das quantidades de conteúdo? Evidentemente que tenderá a saber menos. Mas não é isso que importa. (...) O que fica registrado é o método que ele continuará usando para aprender por conta própria, os meios que ele aprendeu para buscar informações quando necessário"...
Sendo desta forma, o que tem utilidade na escola são as práticas, as pesquisas, as discussões, as interações do sujeito com o aprendizado.
E, citando Rubem Alves que em seu livro Educação dos Sentidos, p11, reforça essa idéia dizendo ..."A arte de pensar é a ponte para o descohecido. (...) (Fico a pensar: o que é que as escolas ensinam? Elas ensinam as ferramentas existentes ou a esrte de pensar, chave para as ferramentes inexistentes?...)"
Essas reflexões reforçam questões que tenho levado em conta ao realizar minha prática.

2 comentários:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Magali, muito interessante as tuas reflexões e questionamentos. Apenas para colocar um pouco mais de "lenha na fogueira": comentaste que "o que importa é de que forma o aluno faz suas relações com os novos aprendizados, de que forma ele utilizará esses novos aprendizados, para que serve aquilo que esta sendo ensinado..."... fiquei pensando, como proporcionar essa aprendizagem na escola? Devemos "ensinar" essa "forma"? Se sim, como? Abração, Sibicca

MAGALI CAPELETTI disse...

OI...
pois, sempre me questiono quando vou ensinar algo para os alunos, onde eles utilizarão o que estão aprendendo e, como as minhas turmas são iniciais, a maioria dos conhecimentos servem de embasamento para os novos conhecimentos adquiridos na escola (leitura, compreensão, cálculos) mas além disso, pretendo realizar projetos em que os alunos efetivamente utilizem o que sabem, o viver diário na aquisição ou para a facilitar novas aprendizagens. Não sei se fui clara, mas, essas minhas reflexões ainda não estão bem claras...
Beijinhos