Na sexta-feira, não foi possível realizar a visita à XVIII feira do Livro, pois estava chovendo muito, e esta atrapalhou nossos planos. Os alunos ficaram muito frustrados, e eu também. Mas nesse momento aproveitei para comentar que muitas vezes as situações nem sempre são exatamente como esperamos e temos que aprender a lidar com nossas frustrações. E mesmo com eles muito chateados disse que nossa aula continuaria, mas não prometi compensações, se meu objetivo é que aprender a lidar positivamente com as frustrações, não quis dar “compensações”, como um filme, ou uma aula mais “ligth”. Muito pelo contrário, aproveitei a aula para fixarmos os cálculos, e fiz uma técnica que fazia à alguns anos, com turmas anteriores, passava 10 cálculos no quadro, e assim que terminavam eu corrigia e devolvia aos alunos questionando onde eles tinham errado ou como tinham pensado para chegar ao resultado. Essa foi uma aula muito positiva, pois consegui dar atendimento individual para todos os alunos, consegui explicar dúvidas e entender alguns erros que cometiam.
Fomos sanando dúvidas, trocando conversando, e foi uma aula muito tranqüila; havia um clima amistoso no ar, de parceria, de troca. Talvez por os alunos notarem que eu estava tão chateada quanto eles, ao repartirmos a frustração, fortalecemos nossa relação.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Um passo de cada vez
Semana passada passou tão rápido, mas quero aproveitar para descrever uma atividade que fiz com os alunos e que achei interessante, pois vem de encontro com o perfil inicial que havia traçado sobre eles. São alunos agitados, e ativos, agressivos em algumas vezes e acredito que essa agressividade, que é exercida principalmente em reciprocidade, no sentido de fui agredido, vou agredir, o que torna a convivência difícil em alguns casos. Estou tentando mudar essas realidade, questionando e em muitos caos tentando fazer com que os alunos coloquem-se no lugar uns dos outros, para que reflitam na dor e contrangimento que causam uns aos outros. Pensando nisso procurei ressaltar o sacrifício de Jesus, na semana dá Páscoa, trabalhando comtextos e reflexões que dismistificassem a Páscoa como coelho e ovos, apenas, trabalhei os símbolos, e na quinta-feira realizei uma representação da celebração da Ceia do Senhor, falando de compromisso com o bem e valorização do outro. os alunos estiveram, nessa situação envolvidos pelo exercío, sérios, diferentes do normal, foram por alguns momentos, mas acredito que foram uma vitória na minha proposta, que é a de modificar a forma de tratamento entre eles e favorecer o crescimento integral dos mesmos. Nas simples ações modificamos nosso dia a dia, dando valor ao que temos em nossa volta e as conquistas diárias realizadas.
A arte de interpretar
Hoje aconteceu algo muito interessante em minha aula...
Trabalhei um texto sobre os sinais de pontuação, um onde os sinais tem uma certa desavença, para descobrirem qual deles é o mais importante; eu havia planejado fazer uma interpretação oral, comentando com os alunos o texto e após, alguns exercícios; enquanto eu ouvia a leitura dos alunos, imaginei que seria interessante fazer uma interpretação, uma encenação do texto, onde cada aluno seria um sinal de pontuação e haveria um narrador, nesse momento decidi modificar o plano e realmente interpretar ao texto. O resultado ficou muito bom. Pena que não havia levado máquina fotográfica pra registrar, ao final questionei eles se haviam entendido o texto, e todos disseram que era uma discussão dos sinais de pontuação. Este era o meu objetivo principal, que os alunos compreendessem o texto e também que conhecessem, reconhecessem os sinais de pontuação e sua utilidade.
Acredito, que esta seja uma forma de trazer dinamicidade e porque não dizer a realidade para a ala de aula, pois desta forma os alunos passam a fazer parte do contexto, eles são o contexto, e não apenas observadores passivos do que está sendo trabalhado.
O teatro, a interpretação é uma forma de arquitetura pedagógica, que auxilia no desenvolvimento do indivíduo como um todo, cognitivamente e fisicamente, uma vez que permite expressões e movimentos ilimitados.
Trabalhei um texto sobre os sinais de pontuação, um onde os sinais tem uma certa desavença, para descobrirem qual deles é o mais importante; eu havia planejado fazer uma interpretação oral, comentando com os alunos o texto e após, alguns exercícios; enquanto eu ouvia a leitura dos alunos, imaginei que seria interessante fazer uma interpretação, uma encenação do texto, onde cada aluno seria um sinal de pontuação e haveria um narrador, nesse momento decidi modificar o plano e realmente interpretar ao texto. O resultado ficou muito bom. Pena que não havia levado máquina fotográfica pra registrar, ao final questionei eles se haviam entendido o texto, e todos disseram que era uma discussão dos sinais de pontuação. Este era o meu objetivo principal, que os alunos compreendessem o texto e também que conhecessem, reconhecessem os sinais de pontuação e sua utilidade.
Acredito, que esta seja uma forma de trazer dinamicidade e porque não dizer a realidade para a ala de aula, pois desta forma os alunos passam a fazer parte do contexto, eles são o contexto, e não apenas observadores passivos do que está sendo trabalhado.
O teatro, a interpretação é uma forma de arquitetura pedagógica, que auxilia no desenvolvimento do indivíduo como um todo, cognitivamente e fisicamente, uma vez que permite expressões e movimentos ilimitados.
Continuação da pesquisa
Nossa pesquisa está em andamento...
Nossos alunos estão empolgados, mas existem diversos contratempos, pois, não são acostumados a realizar pesquisas deste tipo; e também eles acham as informações, mas elas devem ser compreendidas dentro de um contexto, o que dificulta, de certa forma, a resolução das questões, mas a maioria conseguiu finalizar a primeira parte da pesquisa que é o levantamento de dados sobre o município que sorteou agora a próxima etapa será digitar essas descobertas em tabelas, para depois escolherem imagens dos municípios e fazermos o pawer-point.
É contagiante a empolgação com a pesquisa e o manuseio de ferramentas como o computador, pois os alunos buscam por conhecimento, e tem autonomia de selecionarem o site em que querem pesquisar, o que dá a eles confiança em suas habilidades e conhecimentos.
É demorado, mas acredito que o resultado será muito bom.
Nossos alunos estão empolgados, mas existem diversos contratempos, pois, não são acostumados a realizar pesquisas deste tipo; e também eles acham as informações, mas elas devem ser compreendidas dentro de um contexto, o que dificulta, de certa forma, a resolução das questões, mas a maioria conseguiu finalizar a primeira parte da pesquisa que é o levantamento de dados sobre o município que sorteou agora a próxima etapa será digitar essas descobertas em tabelas, para depois escolherem imagens dos municípios e fazermos o pawer-point.
É contagiante a empolgação com a pesquisa e o manuseio de ferramentas como o computador, pois os alunos buscam por conhecimento, e tem autonomia de selecionarem o site em que querem pesquisar, o que dá a eles confiança em suas habilidades e conhecimentos.
É demorado, mas acredito que o resultado será muito bom.
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