terça-feira, 23 de novembro de 2010

2008/02-02

"http://peadportifolio164222.blogspot.com/2008/11/preciso-que-o-educador-se-eduque-sim.html"

Minha fala nesta postagem está diretamente relacionada com o assunto do meu TCC que é sobre afetividade, tendo no subtítulo a expressão "laços e enlaços da sala de aula", nesta postagem falo no exemplo, no que representamos para nossos alunos e inclusive no comentário da tutora Simone, onde ala nos alerta que em nossas aulas além dos conteúdos estão os laços afetivos.
Revendo minhas publicações afirmo minha escolha pelo assunto do TCC, pois sendo este um diferencial de minhas aulas, o afeto, posso afirmar é que torna minhas aulas diferentes. Pois a partir do afeto, procuro agradar meus alunos, e nesse agradar estão inclusos o planejar, selecionar atividades, o avaliar, o compreender o aluno, o conhecer meu aluno, o aceitar meu aluno como um aprendente indiferente as dificuldades que possui, o ver no meu aluno um outro como eu, como um ser humano que está no mundo, presente, ativo, vivo.
A Pedagogia do Afeto é uma forma diferente de ver o outro, onde ele está presente integralmente, agente em sua história e alcançando-o afetivamente oportunizo o exercício do afeto, onde ele aprende que ao conquistar uma pessoa somos responsáveis por ela, não importando quanto tempo teremos com ela, somos cativados e cativantes e através desta idéia, somos levados a condutas de civilidade que são possibilitadas pela convivência, através do diálogo, da aceitabilidade e da idéia que o diferente acrescenta, amplia minhas formas de aprendizado.
Quando o aluno vivencia este tipo de conduta, e quando o professor atua com estas, os resultados são impressionantes, pois existe uma sincronia onde apenas olhares são necessários. Existe uma afabilidade que os levam a ser contagiados tanto pela alegria, quanto pelas tristezas do dia a dia. Relatarei um fato que aconteceu hoje, para ilustrar essa afirmação:
Infelizmente faleceu a avó de um dos meus alunos, e quando chegamos, todos notamos a carinha triste dele, que estava nos esperando na porta de sala de aula e não na fila. Na hora perguntei por que a carinha triste e ele contou o que houve. Meus alunos passaram o dia cuidando do aluno, na hora lanche ele chorou e eu acolhi ele, abraçando e tentando confortar. Na saída para o recreio haviam mais quatro meninos ao meu redor, solidários e cuidadosos. O que mais me chamou a atenção, foi que um dos meus alunos que implicava com este era um dos que estava lá oferecendo conforto.

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