segunda-feira, 29 de junho de 2009

Pensando em como o aluno aprende e como aproveitar o que ele aprende, o que ele sabe, recortei de um trabalho meu, a seguinte reflexão:
"Conforme Jaqueline Santos Picetti e Luciane Magalhães Corte Real no texto: A RELAÇÃO ENTRE OS SABERES COMUNITÁRIOS E OS CONTEÚDOS ESCOLARES NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO: “O trabalho com crianças de seis, sete, oito anos ou com adultos em processo de alfabetização deve ir além da decodificação de palavras: é necessário ler e escrever com sentido, o sentido na vida. O aluno deve articular essa aprendizagem em seu mundo, ou seja, o da comunidade em que vive. Utilizá-la como forma de comunicação e ampliação da leitura de mundo.”
Quando passamos a dar enfoque para o que o aluno sabe, este passa a ser um ser participante e ativo da sala de aula, pois ele adquire confiança em si e em seus saberes. Passa de aprendiz à praticante e de praticante a conhecedor, e a partir desses conhecimentos desenvolve outros e assim sucessivamente e infinitamente, segundo Fernando Becker: "Construtivismo significa isto: a idéia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento."
A partir do momento em que lidamos com o conhecimento dos nossos alunos, quando utilizamos seus saberes em sala de aula, estes passam a ter uma postura de seres atuantes que praticam para desenvolver seus conhecimentos, e isso oportuniza a todos os alunos desenvolverem-se, pois todos têm oportunidade de pensar, refletir, criar e opinar. "

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